Resenha: Simplesmente o Paraíso (Quarteto Smythe-Smith #1)

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Título: Simplesmente o Paraíso (Quarteto Smythe-Smith #1)
Autor(a): Julia Quinn
Editora: Arqueiro
Número de páginas: 272
Classificação: 3/5

A Julia Quinn me conquistou com a série dos Bridgerton (amo romances de época), cada um dos personagens e membros da numerosa família estão no meu coração, já que cada um é mais apaixonante do que o outro. Sendo assim, quando soube que ela iria lançar uma nova série e que teria uma ligação com a família Bridgerton foi impossível não ler. E com o "Quarteto Smythe-Smith", Julia Quinn criou novos personagens bastante marcantes.
"Honoria Smythe-Smith é parte do famoso quarteto musical Smythe-Smith, embora não se engane e saiba que o dito quarteto carece sequer do menor sentido musical e tem esperanças postas que esta seja a última vez que se submeta a semelhante humilhação. Esta será sua temporada e com um pouco de sorte conseguirá um marido.
Durante um jantar, põe seus olhos em Gregory Bridgerton, um dos mais jovens da família Bridgerton. Sabe que não está apaixonada, mas ele parece uma opção mais que válida.Marcus Holroyd é o melhor amigo do irmão de Honoria, Daniel, que vive exilado na Itália. Ele prometeu olhar por ela e leva suas responsabilidades muito seriamente. Odeia Londres e durante toda a temporada, permaneceu vigilante e intermediou quando acreditava que o pretendente não era o adequado.
Honoria e Marcus compartilham uma amizade, pouco atípica, fruto dos anos que se conhecem e que o torna parte da família.
Entretanto, um desafortunado acidente faz que ambos repensem sua relação e encontrem a maneira de confrontar o que surge entre eles, se tiverem coragem suficiente."
Durante parte de sua infância Marcus Holroyd é filho único e foi criado por um pai muito rígido e ausente, que esperava que ele se tornasse o futuro Duque de Chatteris. Em sua casa Marcus não tinha amigos da sua idade, no que resultou que ele se tornasse um garoto solitário e bastante tímido. Essa situação muda quando ele vai estudar em um colégio, onde demora um pouco para se adaptar, pois nunca tinha convivido com outras crianças de sua idade e não sabia ao certo como agir. Mas, apesar de todas as dificuldades, ele consegue fazer uma amizade com Daniel Smythe-Smith.

A amizade entre os dois garotos era tão grande que sempre que chegava as férias, Marcus passava ao lado de seu amigo na casa dos Smythe-Smith. Era uma convivência tão grande que o futuro Duque de Chatteris passou a ser considerado como um membro da família, até mesmo tinha que lidar com a irmã caçula de Daniel: Honoria Smythe-Smith, que vivia importunando os dois rapazes.
“Honoria tratou de não estremecer. O musical anual da família nunca era um bom momento para fazer amizade com um cavalheiro, a menos que ele fosse surdo. Houve algum argumento dentro da família a respeito de quem, precisamente, tinha começado a tradição, mas em 1807, as quatro primas Smythe-Smith tinham subido ao palco e massacrado uma peça musical perfeitamente inocente. Por que elas, ou melhor, suas mães pensaram que seria uma boa ideia repetir o massacre nos anos seguintes, Honoria nunca saberia, mas o fez no ano depois desse, e ano após.”
Alguns anos mais tarde eles se reencontram novamente. Honoria não é mais a garotinha chata que ficava irritando Marcus e Daniel, ela cresceu e se tornou uma mulher muito atraente e que está desesperada para encontrar um bom partido. Todos  que encontrou até então sempre tinham algum tipo de defeito: um havia agredido um cachorro, outro era um aproveitador... Porém, naquela temporada ela está positiva de que as coisas vão se sair diferente, que dessa vez ela irá encontrar um homem que seja decente, e Honoria até tem um nome em mente: Gregory Bridgerton.

O que ela não poderia contar que o seu encontro com Marcus Holroyd, o Duque de Chatteris poderia acabar mudando o rumo da situação. Após um acidente em que se envolveram, ele ficou entre a vida e a morte e foi nesse momento em que Honoria entrou em ação, o ajudando e tomando conta dele para ajudar na recuperação. E durante esse tempo que passam juntos, tanto Honoria quando Marcus percebem que o amor que sentem um pelo outro pode maior do que bons amigos.
"Ela o amava. Sempre o amaria. Isso fazia tanto sentido… Quem não amaria Marcus Holroyd?"
Foi incrível poder conhecer um pouco sobre os membros da família Smythe-Smith, que ficaram conhecidas na série dos Bridgerton, por sempre tocarem em um concerto anual em Londres, e também por serem terríveis (e elas tem noção disso, mas se trata de uma tradição familiar). Também adorei o fato de rever alguns personagens antigos, como Gregory Bridgerton e da velha Lady Danbury.

Como de costume, "Simplesmente o Paraíso" segue o mesmo caminho dos livros anteriores de Quinn, apesar dos personagens serem diferentes a receita usada é a mesma. É um verdadeiro clichê, mas impossível de não gostar. E o que eu mais gostei durante a leitura foi que eu dei boas risadas, a Honoria e as mulheres de sua família são bastante engraçadas, um outro talento além de não serem nada afinadas.

Se você gosta de romances de época "Simplesmente o Paraíso" é um livro que vale a pena, assim como os restantes da Julian Quinn. Essa mulher vem fazendo um ótimo trabalho, criando personagens apaixonantes, enredos interessantes e histórias incríveis!

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