Crítica de Rogue One — Uma História Star Wars (Sem Spoilers)

Recentemente vi o filme "Rogue One" e não poderia deixar vocês sem uma crítica sem esse filme, não poderia deixar o ano acabar para escrever sobre. Era um filme que eu estava esperando ansiosamente e não sai decepcionada da sala de cinema!
"Ainda criança, Jyn Erso (Felicity Jones) foi afastada de seu pai, Galen (Mads Mikkelsen), devido à exigência do diretor Krennic (Ben Mendelsohn) que ele trabalhasse na construção da arma mais poderosa do Império, a Estrela da Morte. Criada por Saw Gerrera (Forest Whitaker), ela teve que aprender a sobreviver por conta própria ao completar 16 anos. Já adulta, Jyn é resgatada da prisão pela Aliança Rebelde, que deseja ter acesso a uma mensagem enviada por seu pai a Gerrera. Com a promessa de liberdade ao término da missão, ela aceita trabalhar ao lado do capitão Cassian Andor (Diego Luna) e do robô K-2SO."
Um ano após o lançamento de Despertar da Força, chegou aos cinemas "Rogue One — Uma História Star Wars". Assim conhecemos a jovem Jyn Erso (Felicity Jones), que ainda criança foi afastada de seu pai o cientista Galen Erso (Mads Mikkelsen), o responsável por construir a Estrela da Morte — uma estação espacial bélica criada pelo Império Galáctico que é capaz de causar a destruição total de planetas.

Já adulta, Jyn acaba sendo resgatada pelo piloto Cassian Andor (Diego de Luna), para ajudar a Aliança Imperial a encontrar Saw Gerrera (Forest Whitaker), que está com um piloto que se rebelou contra o exército de Darth Vader e que contem uma mensagem muito importante do Erso.
Inicialmente o único objetivo de Jyn é reencontrar com o seu pai, ela não liga para a rebelião ou para a guerra que existe. Mas, depois de enfrentar alguns obstáculos pelo caminho ela se junta à Aliança Rebelde para ajudar a combater a dominação imperial. E ela não está sozinha nessa missão, Jyn acaba contando com a ajuda do Capitão Andor, o robô K-2SOChirrut Imwe (Donnie Yen) e Baze Malbus (Jiang Wen). Juntos todos eles acabam  embarcando em uma missão, que apesar de parecer algo suicida, é a única esperança que eles possuem.

O filme é repleto de cenas de ação entre os rebeldes e o Império, com cenas bem dinâmicas fica impossível de o espectador acabar ficando entediado. Esse foi o primeiro spin-off em live action de Star Wars e é capaz de deixar o público completamente encantado e arrepiado — as cenas de ação e os efeitos especiais são incríveis. É um filme que consegue gerar um pouco daquela sensação de nostalgia ao assistirmos.
O público irá se divertir com alguns personagens, principalmente com os hilariantes diálogos entre o K-2SO e Andor. E já aviso que você vai se apegar a algum deles, é impossível não gostar. E os personagens são bem construídos e complexos. Temos uma protagonista amargurada pelo seu passado e que teve de lutar para viver como nômade, um homem que desde pequeno vem lutando na rebelião e isso deixou marcas nele, um piloto que está tentando se redimir dos erros cometidos no passado e um cego que tem uma fé inquestionável na Força.

Trata-se de um excelente filme, capaz de conquistar os fãs e as pessoas que agora estão começando a adentrar nesse universo de Star Wars. É um filme muito bem trabalhado e pensado, tanto é que o seu final é o início do filme "Star Wars Episódio IV: Uma Nova Esperança", lançado em 1977. É um filme que resgata o antigo público e que ao mesmo tempo atraí uma nova geração.
Fica Técnica

  • Título: Rogue One — Uma História Star Wars.
  • Gênero: Aventura, Ficção científica, Ação.
  • Direção: Gareth Edwards.
  • Duração: 2h 14min.
  • Elenco: Felicity Jones, Diego Luna, Ben Mendelsohn, Mads Mikkelsen, Forest Whitaker, Donnie Yen, Jiang Wen e Alan Tudyk. 

Curiosidades: 
  • Trata-se do primeiro spin-off em live action de Star Wars a ir para os cinemas dos Estados Unidos.
  • O nome de Jyn Erso, personagem da Felicity Jones, é uma referência a Jan Ors, um personagem no jogo de vídeo game Star Wars: Dark Forces (1995). Na primeira missão do jogo, Ors e Kyle Katarn recuperam os planos para a Estrela da Morte.
  • Primeiro filme de Star Wars a não apresentar Obi-Wan Kenobi de forma alguma. Em Star Wars: O Despertar da Força (2015), sua voz é ouvida brevemente.
  • Primeiro filme a ser feito sem o C-3PO, interpretado por Anthony Daniels. Anthony foi o único ator que fez a voz do simpático robô, inclusive em vídeo games e outras criações Star Wars.
  • Os primeiros 28 minutos do filme foram exibidos no Skywalker Ranch para alguns convidados especiais, em 3 de dezembro de 2016.