As vantagens e desvantagens de se viajar de navio

Como havia comentado em um post anterior aqui no blog, no início desse ano eu fiz uma viagem de navio e isso me rendeu boas ideias sobre o que falar aqui na Escritora Whovian. E para começar com a série de post sobre essa viagem o primeiro foi o "We keep this love in a photograph", que consistiu basicamente em reunir as minhas fotos favoritas de toda a viagem. Agora, vou falar um pouco dos pontos positivos e negativos de se viajar de navio.

PONTOS POSITIVOS:
1) É um meio rápido de viagem e que você conhece vários destinos em um curto período de tempo — no caso do Costa Fascinosa, ele passou pelo Rio de Janeiro, Búzios, Ilhabela, Montevidéu, Buenos Aires e Angra dos Reis, tudo isso em apenas nove dias! E sem contar que é uma excelente forma para as pessoas que tem medo de avião conhecerem lugares distantes, que levariam um bom tempo para chegar de carro.

2) Ao contrário do que muitas pessoas acham você não sente o navio mexendo, na verdade, se não fosse pelas janelas, varandas e a piscina (a água dela se move dependendo da velocidade e da agitação do mar) a impressão que se tem é que de o navio está completamente parado.

3) É como se existisse uma cidade inteira lá dentro, praticamente. São as inúmeras lojas, cassino, boate, hot zone, bares e salões para as pessoas dançarem e socializarem, teatros, restaurantes, quadras, piscinas, pista de corrida... Simplesmente é impressionante o tanto de coisa que há em um navio.

5) Atrações. Durante as tardes e as noites sempre tinha algum tipo de atração no teatro ou em algum outro lugar, às vezes, ocorriam algumas liquidações o que deixava algumas pessoas do navio bastante agitadas, e durante todas as noites sempre acontecia um espetáculo no teatro, sem contar de algumas festas que acabavam rolando na boate ou na região da piscina.

6) Ao longo da viagem eu me deparei com paisagens divinas, muitas delas tiraram o meu fôlego. E sempre quando eu ficava sozinha gostava de ficar na varanda da minha cabine, podia passar horas lá só observando a água do mar, as ondas que o navio fazia e o horizonte a minha frente.

PONTO NEUTRO
1) Como sou uma pessoa um pouco difícil para comer resolvi colocar esse quesito como neutro, pois não chega a ser ótimo e também não é péssimo. É muito bom ter a comida incluída no pacote e estar comendo sempre que der vontade, mas cozinhar para aproximadamente 3.000 passageiros não é nada fácil de modo que algumas das comidas servidas apenas tinham uma aparência bonita, já o gosto nem tanto. Ao mesmo tempo em que tinha coisas boas também tinha algumas ruins.

PONTOS NEGATIVOS:
1) Diferente da comida que está inclusa no pacote, a bebida é por fora e isso incluí até mesmo a água. Mas o problema nem era ter que pagar para beber, e sim o preço da bebida ser em dólar o que encarecia muito as coisas. Uma garrafa de água mineral custava uns 4 dólares o que daria aproximadamente uns 16 reais, o que é um verdadeiro absurdo!

2) Pelo fato do navio passar por vários lugares durante a sua rota o tempo que tínhamos para ficar em cada um dos destinos foi muito pequeno, foi algo por volta de seis à oito horas. Para passar um dia na praia esse tempo é mais do que suficiente, mas para conhecer duas cidades como Buenos Aires e Montevidéu era um prazo muito curto. Em certos casos, a minha família teve que se separar e cada um fez o programa que achou interessante.

3) O Wi-fi de lá é extremamente caro, então se você precisava de internet para algo o melhor a se fazer era esperar o navio parar em um porto ou se aproximar bastante da costa para conseguir utilizar o 3G/4G.

Resenha: O Conde Enfeitiçado

Título: O Conde Enfeitiçado
Autor(a): Julia Quinn
Editora: Arqueiro
Número de páginas: 304
Classificação: 3/5
E novamente aqui estou eu resenhando mais um livro da Julia Quinn, a autora da série Os Bridgertons. Como de costume, o sexto livro da série se assemelhou aos restantes no modo do decorrer da história, mas com uma única diferença pela personalidade da personagem principal ser a mais diferente dos oito irmãos, sem contar sobre o seu passado.
"Toda vida tem um divisor de águas, um momento súbito, empolgante e extraordinário que muda a pessoa para sempre. Para Michael Stirling, esse instante ocorreu na primeira vez em que pôs os olhos em Francesca Bridgerton.
Depois de anos colecionando conquistas amorosas sem nunca entregar seu coração, o libertino mais famoso de Londres enfim se apaixonou. Infelizmente, conheceu a mulher de seus sonhos no jantar de ensaio do casamento dela. Em 36 horas, Francesca se tornaria esposa do primo dele.
Mas isso foi no passado. Quatro anos depois, Francesca está livre, embora só pense em Michael como amigo e confidente. E ele não ousa falar com ela sobre seus sentimentos – a culpa por amar a viúva de John, praticamente um irmão para ele, não permite.
Em um encontro inesperado, porém, Francesca começa a ver Michael de outro modo. Quando ela cai nos braços dele, a paixão e o desejo provam ser mais fortes do que a culpa. Agora o ex-devasso precisa convencê-la de que nenhum homem além dele a fará mais feliz.
No sexto livro da série Os Bridgertons, Julia Quinn mostra, em sua já consagrada escrita cheia de delicadezas, que a vida sempre nos reserva um final feliz. Basta que estejamos atentos para enxergá-lo."
No sexto livro da série é apresentada a história de Francesca Bridgerton, a sexta dos Bridgertons. No início da narrativa é mostrado que ela se casou recentemente com John, tornando-se assim a Condessa de Kilmartin. Os dois possuem uma relação bastante amigável, além de serem românticos um com o outro e, sem um pingo de dúvida são um casal lindo e invejável. E junto do casal há Michael Stirling, primo de John que não possui muito dinheiro e nem possui algum título importante, mas para ele isso não faz nenhuma diferença já que ele leva uma vida de libertino chegando a ser conhecido pelos outros como o "Devasso Alegre", porém a questão central de tudo é: Francesca, John e Michael formam  o trio perfeito de amigos, isso até o momento em que Michael começa a perceber que gosta de Francesca o que é um erro terrível já que ela é casada com o seu primo.

E outra coisa que acaba abalando esse trio de amigos é a morte repentina de John, que  durante uma tarde estava se sentindo um tanto quanto indisposto e horas mais tardes foi encontrado morto em sua cama. Isso foi o bastante para abalar a amizade existente de Frennie e Michael. Enquanto ele lida para lutar com suas emoções por ter perdido seu melhor amigo e confidente, também precisa lidar com a questão de que vai receber  o título de Conde já que era o próximo na linha de sucessão, algo que ele nunca tinha almejado. E após um encontro nada agradável com Francesca ele resolve ir para a Índia, onde fica por quatro anos.
"Desejara Francesca. Apenas isso. Mas não dessa forma. Não àquele preço. Jamais invejara a boa sorte de John. Jamais invejara o título, o dinheiro ou o poder dele. Invejara apenas a sua mulher."
Após quatro anos quando Michael Stirling retorna para a Inglaterra as coisas estão um pouco diferentes. Para começar ele carrega consigo o título de Conde também tem uma questão financeira um tanto melhor do que no passado, e também tem a pressão para que ele se case e tenha herdeiros para ter alguém para repassar o seu título, mas basta reencontrar com Francesca para perceber que os seus sentimentos pela mulher continuam os mesmos de quatro anos atrás.

E novamente a amizade que antes existia entre Michael e Francesca se vê ameaçada, pois em uma tentativa de tentar arrumar uma boa mulher para o novo Conde ela percebe que também nutre sentimentos por ele, um sentimento do qual ela vai tentar fugir a qualquer custo.
“Em toda vida ocorre um momento decisivo. Um instante tão extraordinário, tão claro e tão nítido que temos a sensação de havermos sido golpeados no peito, deixados sem fôlego, sabendo, sabendo, sem a menor sombra de dúvida, que nossa vida jamais será a mesma.”
Como sempre essa é mais uma das histórias envolventes da Julia Quinn, em que você começa a ler o livro e não tem mais nenhuma vontade de parar, apesar de que o fato dos livros dela seguirem a mesma lógica me deixa um pouco cansada pelo fato de querer ver algum tipo de inovação. E outro fato que não me agradou muito na leitura foi a personalidade de Francesca Bridgerton, não sei se era pelo fato de ela ser uma viúva, mas de uma forma geral achei a construção da personagem bastante chata e sem sal. O que me deixou satisfeita foi rever um personagem antigo que adorava: o Colin Bridgerton, sem contar que de um modo geral eu gostei do personagem Michael Stirling que me conquistou desde o início.

Para as fãs de romance não só recomendo esse livro, mas sim como a série inteira. Todos eles são dignos de se ter na estante, pois se trata de cada leitura mais envolvente da que a outra, e personagens cativantes. E por mais que algumas pessoas tenham preguiça de ler uma série tão grande como essa o meu conselho é: dê uma chance, e se gostar dos livros apenas continue lendo.

E para quem tiver interesse aqui estão os outros livros da série que já lançaram no Brasil:

  1. O Duque e Eu
  2. O Visconde Que Me Amava
  3. Um Perfeito Cavalheiro 
  4. Os Segredos de Colin Bridgerton
  5. Para Sir Phillip, Com Amor
  6. O Conde Enfeitiçado
  7. Um Beijo Inesquecível 

E se você já leu esse livro ou tem vontade de ler e conhecer a série, não deixe de comentar a sua opinião aqui no blog!

#Playlist da Bruna

Imagem do We Heart It
Como gosto de escrever no blog sobre assuntos que eu gosto resolvi dar uma variada, fazendo um post como playlist com algumas das minhas músicas preferidas no momento. Apesar de não ter nenhum talento musical sou apaixonada por música, de modo que o meu dia não está completo se eu não escutar alguma música, sendo assim optei por esse tipo de post aqui no blog. 

Mas antes de tudo aqui vai um pequeno aviso: eu tenho um gosto bastante aleatório, então não estranhem se os estilos musicais forem completamente diferentes. E se gostarem de alguma fico feliz! 

1) SURVIVOR - CLARICE FALCÃO
"Clarice Franco de Abreu Falcão é uma atriz, cantora, compositora, roteirista e humorista brasileira. Pernambucana indicada ao Grammy Latino na categoria Artista Revelação, em 2013."

2) VELHA E LOUCA - MALLU MAGALHÃES
"Maria Luiza de Arruda Botelho Pereira de Magalhães mais conhecida pelo seu nome artístico Mallu Magalhães, é uma cantora, compositora e instrumentista brasileira."

3) LOVERS ON THE SUN - DAVID GUETTA FT. SAM MARTIN
"Pierre David Guetta, conhecido profissionalmente como David Guetta é um músico francês, vencedor de 2 Grammy Awards, atuando no gênero de música eletrônica, sendo produtor musical e DJ."

4) SAME OLD LOVE - SELENA GOMEZ
"Selena Marie Gomez é uma cantora, atriz, compositora, dubladora, dançarina, estilista e filantropa mexicana-americana. Como atriz, estreou na série infantil Barney e seus Amigos, no início dos anos 2000."

5) WAITING FOR LOVE - AVICII
"Tim Bergling, também conhecido pelo seu nome artístico Avicii é um DJ, remixer e produtor musical de EDM sueco."

Não deixem de comentar aqui no blog sobre o que vocês acharam desse novo tipo de post que fiz aqui na Escritora Whovian, a opinião de vocês leitores é importante para mim. E se vocês se identificaram com alguma das músicas ou tem alguma sugestão, também deixe seu comentário aqui no blog!

Um Filme que Emociona: A Garota Dinamarquesa

Nessa semana eu tive a oportunidade de assistir um dos filmes que eu estava morrendo de vontade de ver, e ainda tinha o bônus de um dos meus atores favoritos (o Eddie Redmayne) estar no elenco do filme. Ver "A Garita Dinamarquesa" foi algo tão emocionante que eu me senti na obrigação de escrever sobre esse filme aqui no blog.
"Cinebiografia de Lili Elbe (Eddie Redmayne), que nasceu Einar Mogens Wegener e foi a primeira pessoa a se submeter a uma cirurgia de mudança de gênero. Em foco o relacionamento amoroso do pintor dinamarquês com Gerda (Alicia Vikander) e sua descoberta como mulher."
O filme conta a história de Einar Wegener, um jovem pintor dinamarquês que vem fazendo bastante sucesso com suas pinturas, e ele é casado com Gerda que também é pintora, apesar de seu trabalho não se destacar tanto como o de seu marido. Apesar de terem um casamento feliz e se amarem muito, Einar possui uma confusão interna sobre si mesmo. Até então ele não tinha se manifestado algo para sua mulher, mas os primeiros sinais começaram a aparecer quando o homem resolve ajudar Gerda a terminar uma pintura e para isso ele precisa colocar uma meia fina, sapatos e segurar um vestido. Einar fica completamente encantado com os mínimos detalhes da roupa, olhando de forma completamente fascinada. E nesse mesmo dia, ele também se encanta com a camisola que sua esposa estava usando.

Ao mesmo tempo em que Einar começa a demonstrar um maior interesse por roupas femininas, Gerda tem a ideia revolucionaria de vesti-lo de mulher para irem juntos a um evento de arte. A mulher começa a ensinar para o seu marido todos os detalhes, desde se vestir, como andar, os gestos e até mesmo a maquiagem. É dessa forma que nasce Lili, que de início era apenas ser um personagem para Einar interpretar durante um evento, mas aos poucos vai se tornando algo do qual ele não pode mais largar, apesar de tentar lutar contra isso com o objetivo de conseguir preservar o seu casamento.
No início, para Gerda é muito complicado aceitar o que está acontecendo com seu marido. Ela briga com ele pedindo para que ele pare com aquela loucura, e também chegam a procurar ajuda médica achando que isso poderia curá-lo. Essa época acaba sendo bastante desgastante para o casamento, e aos poucos Gerda começa a aceitar essa situação ao pedir a ajuda de Einar, ou Lili, para pintar seus quadros.
"Houve um momento em que eu só era... Lili"
E nesse momento vai chegando ao ponto que Einar deixa de existir, e resta somente e apenas Lili. Ela sempre foi o verdadeiro eu de Einar, mas antes era algo que ele precisava manter escondido das outras pessoas. Gerda sabe que em todo esse processo ela vai acabar perdendo o seu marido, mas apesar de tudo ela resolve ajudar Lili a eliminar de vez todas suas angústias e conseguir encontrar seu lugar no mundo. E o amor que existia antes entre eles continua a existir apesar de ser diferente do que era antes, e por esse grande sentimento Gerda continua ao lado de Lili e vai junto dela até o fim.
Depois de assistir ao filme ficou claro as indicações que ele recebeu do Oscar, afinal de conta a atuação dos atores estava simplesmente impecável, na verdade, acho até que o Eddie Redmayne deveria ter levado o prêmio de melhor ator. Não falo isso por se tratar de um dos meus atores favoritos, e sim dou a minha opinião baseado no que eu vi e em "A Garota Dinamarquesa" é possível perceber a mudança do ator antes mesmo da caracterização. Já nos primeiros minutos de filme da para perceber que o Eddie tem uma postura diferente de outros trabalhos que ele realizou, ele está mais feminino nesse filme. Também vale ressaltar a profundidade de seus olhares e de seus pequenos gestos, além dele conseguir representar muito bem toda a confusão interna que o Einar possui dentro de si. Esse foi um trabalho bastante profundo a meu ver, e quando um artista da 100% de si em um trabalho o momento emocional chega para todos em um momento, e foi isso o que aconteceu comigo. Eu saí da sala de cinema completamente emocionada com a história do filme.

E outro ponto que acabou chamando a minha atenção foi a excelente fotografia, de modo que era possível captar os mais pequenos detalhes de algumas roupas, objetos e expressões faciais dos atores. Esse foi um recurso que enriqueceu ainda mais o filme, a imagem estava simplesmente encantadora, algo de tirar o fôlego.

Ficha Técnica

  • Título: A Garota Dinamarquesa.
  • Gênero: Drama, Biografia.
  • Direção: Tom Hooper.
  • Elenco: Eddie Redmayne, Alicia Vikander, Ben Whishaw, Amber Heard, Sebastian Koch, Matthias Schoenaerts, Emerald Fennell, Adrian Schiller.
  • Duração: 1h59min.

Se você ainda não viu o filme corra para o cinema mais próximo de você! E se você tem vontade de assistir ou já viu "A Garota Dinamarquesa", comente aqui no blog o que você achou.

We Can Do It!

Como todos devem saber o dia 8 de Março é conhecido como o Dia Internacional da Mulher, e como considero essa data como algo bastante importante resolvi fazer uma pequena homenagem reunindo seis séries que apresentam fortes figuras femininas nos papeis principais.

1) ORANGE IS THE NEW BLACK
"Piper Chapman é uma mulher na casa dos 30 anos que é sentenciada a 15 meses de prisão por um crime que cometeu há quase dez anos. Ela transportou dinheiro para sua namorada que era uma traficante internacional."
Já falei sobre essa série ano passado aqui no blog, e sem dúvida ela apresenta personagens femininas bastante fortes. Em OITNB, é narrada a história de diferentes mulheres que vivem dia após dia na prisão, e lá acabam tendo de lidar com alguns problemas como assédio por parte dos guardas, e até mesmo precisam lidar com problemas mais pessoais e emocionais como a depressão. De forma geral, todas as mulheres dessa série são bastante fortes, verdadeiras guerreiras.
2) SCANDAL
"Olivia Pope (Kerry Washington) passa seu tempo protegendo a reputação das personalidades estadunidenses da elite, evitando que nasçam grandes escândalos. A moça decide abrir uma empresa após deixar seu trabalho na Casa Branca, mas não consegue se desvencilhar totalmente de seu passado profissional. Sua equipe é formada por Harrison Wright (Columbus Short), Quinn Perkins (Katie Lowes), Stephen Finch (Henry Ian Cusick), Abby Whelan (Darby Stanchfield) e o hacker Huck Finn (Guillermo Diaz)."
Já nos primeiros minutos do episódio fica evidente o quão poderoso é o nome Olivia Pope, e da mesma forma a mulher que carrega esse nome também é poderosa, forte. E ao longo da série Olivia mostra quem é que manda no pedaço, que nem mesmo o presidente dos Estados Unidos é capaz de controlar o grande fenômeno que ela é. Também não posso deixar de citar Abby, que não tem medo de expor o que pensa e denomina todos que trabalham na Olivia Pope & Association são verdadeiros gladiadores "You don’t get to run. You’re a gladiator. Gladiators don’t run. They fight. They slay dragons. They wipe off the blood. They stitch up their wounds, and they live to fight another day. You don’t get to run", até mesmo Quinn que ao longo da série vai se tornando cada vez mais confiante em seus trabalho, se sentindo cada vez mais como um gladiador em um terno.
3) GREY'S ANATOMY
Meredith Grey (Ellen Pompeo) começa a trabalhar no Seattle Grace Hospital e logo descobre que passou a noite com um dos seus chefes, Dr. Derek Shepherd (Patrick Dempsey). Enquanto enfrenta os desafios da vida profissional, ela se aproxima dos outros internos liderados pela residente Dra. Bailey (Chandra Wilson): Cristina Yang (Sandra Oh), Izzie Stevens (Katherine Heigl), George O'Malley (T.R. Knight) e Alex Karev (Justin Chambers).
Talvez isso não fique evidente para todas as pessoas, mas depois de doze temporadas com o direito de mais uma a caminho, é um verdadeiro fato de que muitas mortes, tragédias e traições aconteceram nesses 11 anos de série. E de um modo geral todos os personagens são verdadeiros guerreiros (principalmente os que estão desde a primeira temporada, que são poucos, já que a Shondánas matou a maioria e deu um jeito de se livrar dos outros). Porém, como o foco desse post é voltado para homenagear as mulheres não podemos deixar de homenageá-las, principalmente a protagonista Meredith Grey. Não que eu esteja desmerecendo os outros personagens, mas depois de todas as perdas que essa mulher precisou enfrentar, e das atitudes bastante suicidas que ela acabou cometendo, ela acabou dando a volta por cima em tudo ao invés de acabar seguindo os mesmos passos de sua mãe (também é de se espantar como a personagem ainda está viva, mas isso já é com a Shondánas e seu espírito de matar os personagens).
4) HOW TO GET AWAY WITH A MURDER
"Michaela, Wes, Laurel e Patrick são ambiciosos calouros de Direito da prestigiada academia East Coast Law School, onde apenas os melhores alunos podem participar de casos reais. Eles competem entre si para conseguir a atenção da carismática e sedutora Professora Annalise Keating (Viola Davis), na aula de Direito Criminal 1, também conhecida como "Como Se Livrar de Um Assassinato".
A Annalise Keating é uma outra que já chega botando moral e mostrando quem é que manda, ela não deixa se rebaixar por ninguém e o fato dela ser uma mulher e negra não a torna inferior do a alguém, e em cada episódio da série ela consegue acabar se superando cada vez mais. Já disse uma vez no post sobre essa série: essa personagem é extremamente foda, o nome dela deveria ser Annalise Foda Keating. E também tem a Bonnie, que apesar de ser uma personagem muito sem sal na minha opinião, reconheço que ela não teve uma história de vida muito fácil, mas mesmo assim conseguiu dar a volta por cima.
5) UNBREAKABLE KIMMY SCHMIDT 
"Kimmy (Ellie Kemper) é uma jovem que, após 15 anos vivendo isolada em um culto, decide que é hora de retomar sua vida e vai para Nova York."
Por mais que aparente ser uma série de comédia meio bobinha que não trás nada de relevante para a vida das pessoas, a personagem Kimmy também merece está aqui nessa lista, afinal de contas ela passou 15 anos presa em um bunker devido ao culto que ela participava quando mais jovem, sendo influenciada a acreditar que o fim do mundo estava chegando e que a única maneira de se salvar seria ficar trancada no bunker. E depois que ela foi resgatada tinha duas opções: voltar a viver sua vida na cidade natal ou se arriscar indo sozinha para New York, e apesar de todos os acontecimentos e da advertência de suas colegas ela optou por tentar reerguer sua vida em NY. E em sua nova vida ela precisou lidar com os traumas de seu passado, e ainda ficou frente a frente com o homem que lhe aprisionou no bunker.
6) REIGN
"Conta a história da ascensão de Mary Queen of Scots (Adelaide Kane) ao poder, quando ela chega à França aos 15 anos de idade, prometida ao Príncipe Francis, e com suas três melhores amigas como damas-de-companhia. Os detalhes da história secreta da sobrevivência na Corte Francesa, em meio a forças ameaçadoras e muitas intrigas."
Essa série conta a vida de Mary Queen of Scots, quando pequena ela foi enviada da Escócia para a França e mesmo estando bem longe de sua casa, de sua terra natal, e não tendo muito poder político ela não se deixa abater facilmente. Ela mostra quem é e mostra para o que veio e não tem medo de medir o seu poder com o Rei Henry, e até mesmo com a poderosa esposa do rei a Catherine Médici, que também não fica para trás no quesito de mostrar a sua força, e o tamanho de sua influência e poder.
Então, o que você achou da escolha de séries que eu fiz? Conhece outras para serem adicionadas nessa lista? Não deixe de comentar aqui no blog o que você achou desse post.

Resenha: A Espada do Verão

Título: A Espada do Verão
Autor(a): Rick Riordan
Editora: Intrínseca
Número de páginas: 448
Classificação: 4/5

Conheci o trabalho do Rick Riordan há alguns anos atrás com a publicação de "O Ladão de Raios", e na época essa série de livros acabou me cativando por juntar duas coisas que eu adoro: História e mitologia grega, e o fato da história fluir tão facilmente e se tornar tão envolvente foi algo que me fez tornar fã do autor. E como tive uma boa recepção ao ler as séries do Percy Jackson e do Heróis do Olímpio, resolvi dar uma nova chance para o Riordan, só que dessa vez com algo totalmente novo: a mitologia nórdica! E como sou uma grande fã da mitologia nórdica, eu não poderia deixar passar em branco essa oportunidade de ler mais uma aventura do Rick e entrar em um novo mundo!
"Às vezes é necessário morrer para começar uma nova vida...A vida de Magnus Chase nunca foi fácil. Desde a morte da mãe em um acidente misterioso, ele tem vivido nas ruas de Boston, lutando para sobreviver e ficar fora das vistas de policiais e assistentes sociais. Até que um dia ele reencontra tio Randolph - um homem que ele mal conhece e de quem a mãe o mandara manter distância. Randolph é perigoso, mas revela um segredo improvável: Magnus é filho de um deus nórdico.As lendas vikings são reais. Os deuses de Asgard estão se preparando para a guerra. Trolls, gigantes e outros monstros horripilantes estão se unindo para o Ragnarök, o Juízo Final. Para impedir o fim do mundo Magnus deve ir em uma importante jornada até encontrar uma poderosa arma perdida há mais de mil anos. A espada do verão é o primeiro livro de Magnus Chase e os deuses de Asgard, a nova trilogia de Rick Riordan, agora sobre mitologia nórdica."
Há dois anos atrás uma misteriosa explosão ocorreu no apartamento em que Magnus Chase vivia junto de sua mãe, e nesse acidente ele acabou perdendo a mãe e desde então passou a viver sozinho — exceto pela companhia de Hearth e Blitz, outros dois moradores de rua com quem ele passou a desenvolver uma espécie de amizade. Um dos dois sempre faz questão de acompanhar o garoto — nas ruas de Boston, tendo de lidar com as adversidades da vida como, por exemplo, fugir da polícia e dos assistentes sociais, pegando comida no lixo. De longe era uma vida fácil a que ele levava, mas sempre conseguia arrumar um modo de escapar de alguma confusão, e tudo isso sem precisar recorrer a ajuda de seu tio abastado, uma vez que no último Natal em família a mãe de Magnus havia sido bastante objetiva ao dizer que ele deveria manter distância do tio, e assim ele havia fazendo isso com uma enorme maestria.

O livro começa no dia do aniversário de Magnus, e no início aparenta ser um dia comum como qualquer outro: mais uma manhã fria de janeiro. Porém, algumas coisas incomuns começam a acontecer e que vão ser cruciais para definir o destino do jovem rapaz. Para começar ele acabou reencontrando o tio — algo que não queria — que ele vivia evitando. Em segundo lugar, depois de passar uma vida inteira sem saber praticamente nada sobre o seu pai Magnus descobriu que, na verdade, ele era um deus nórdico, e como se isso já não fosse o suficiente o garoto ganha a missão de encontrar um artefato mágico que pertencia ao seu pai, e que tudo isso faz parte de uma profecia. E para completar, antes mesmo do final do dia Magnus morreu.

Ou pelo menos é isso que ele acha.  
"Disseram que todo mundo sonha, que eu só não lembrava dos meus. Mas afirmo: dormir para mim sempre foi como estar morto. Até eu estar mesmo morto. Aí, sonhei como uma pessoa normal."
Às vezes é necessário morrer para começar uma nova vida... Isso é uma frase que Magnus acaba levando muito a sério. Ao despertar ele não está no paraíso ou no inferno, e sim em Valhala: um hotel para os bravos que morreram de forma heroica e que foram escolhidos pelas valquírias para servir no exército de Odin para lutar ao seu lado no Ragnarök, o Juízo Final da mitologia nórdica. Sendo assim, até esse momento chegar a vida de Magnus vai ser  basicamente "morrer" diariamente nos campos de treinamento, comer a carne de um animal que ressurge todos dias para os jantares e desfrutar do seu quarto extremamente confortável. Até que é uma maneira bastante confortável de se viver enquanto se espera pelo dia do Juízo final.
"Do outro lado, duas poltronas reclináveis em frente à lareira acessa e uma parede de livros. Sim, eu gosto de ler. Sou estranho. Mesmo depois de largar a escola, passei bastante tempo na Biblioteca Pública de Boston, aprendendo coisas aleatórias só para passar o tempo em um lugar quente e seguro. Durante dois anos, senti falta da minha coleção de livros. Nunca achei que teria outra."
Mas Magnus sendo Magnus isso significa que ele tem certo talento para atrair confusão, e até mesmo em Valhala isso persiste. Dúvidas começam a surgir se sua morte realmente foi heroica e se ele realmente merecia estar ali, mas isso nem é o maior de seus problemas. No dia em que morreu, ele havia resgatado um importante artefato que pertencia ao seu pai: a Espada do Verão, que por sinal é o elemento principal para colocar em prática o plano de um gigante extremamente poderoso que deseja acabar com os nove mundos. Torna-se a missão de Magnus recuperar a Espada do Verão, e para isso ele vai contar com a ajuda de seus fieis escudeiros: Hearth e Blitz, e também de Samirah al-Abbas — ou simplesmente Sam —, uma filha de Loki e a Valquíria que o acidentalmente o escolheu para servir ao exército de Odin.
                                         "Escolhido por engano, não era a sua hora,
                            Um herói que, em Valhala, não pode permanecer agora.
                                             Em nove dias o sol irá para o leste,
                                        Antes que a Espada do Verão a fera liberte."
Como de costume, os livros do Rick Riordan sempre têm um semideus que tem como objetivo salvar o mundo através de missões, o que é um ponto bastante previsível. Porém, mesmo com esse fator que é extremamente conhecido dos livros dele a sensação de lê-lo foi bem renovadora do que ler a série de Percy Jackson e Os Heróis dos Olímpio, não senti como se fosse algo repetitivo, pois foi bastante interessante ler e adquirir mais conhecimentos sobre a mitologia nórdica. E outro fator que me agradou bastante no livro foi a personalidade do personagem Magnus Chase, ele me pareceu bastante divertido e acredito que  vai crescer ainda mais nos próximos volumes da série.

Para as pessoas que gostam de livros de ação e aventura que tem uma pegada mitológica "A Espada do Verão", do Rick Riordan, é um livro digno de se ter na estante! E se você já leu o livro ou ficou com vontade de ler, não deixe de expressar a sua opinião nos comentários aqui no blog.