Resenha: Pax

Título: Pax
Autor(a): Sara Pennypacker
Editora: Intrínseca
Número de páginas: 288
Classificação: 5/5

Quando descobri o lançamento do livro "Pax", da Sara Pennypacker, fiquei bastante curiosa para saber como ela tinha feito para trabalhar o desenvolvimento da amizade entre a raposa e o menino. Também escutei muitos comentários positivos a respeito do livro, o que me motivou ainda mais a querer ler. E, após a minha leitura pude concluir que se tratava de uma história bastante emocionante.
"Peter e sua raposa são inseparáveis desde que ele a resgatou, órfã, ainda filhote. Um dia, o inimaginável acontece: o pai do menino vai servir na guerra, e o obriga a devolver Pax à natureza. Ao chegar à distante casa do avô, onde passará a morar, Peter reconhece que não está onde deveria: seu verdadeiro lugar é ao lado de Pax. Movido por amor, lealdade e culpa, ele parte em uma jornada solitária de quase quinhentos quilômetros para reencontrar sua raposa, apesar da guerra que se aproxima. Enquanto isso, mesmo sem desistir de esperar por seu menino, Pax embarca em suas próprias aventuras e descobertas.
Alternando perspectivas para mostrar os caminhos paralelos dos dois personagens centrais, Pax expõe o desenvolvimento do menino em sua tentativa de enfrentar a ferocidade herdada pelo pai, enquanto a raposa, domesticada, segue o caminho contrário, de explorar sua natureza selvagem. Um romance atemporal e para todas as idades, que aborda relações familiares, a relação do homem com o ambiente e os perigos que carregamos dentro de nós mesmos.
Pax emociona o leitor desde a primeira página. Um mundo repleto de sentimentos em que natureza e humanidade se encontram numa história que celebra a lealdade e o amor."
A trama gira entre a amizade de um garoto chamado Peter, e de sua raposa de estimação: Pax. Os dois se tornaram inseparáveis desde que o garoto havia resgatado o animal órfão, e cuidado dele com todo o amor e carinho do mundo. Eles eram melhores amigos. Peter sempre fazia questão de verificar a comida de Pax antes de comer, fazia questão de que sua raposa estivesse bem alimentada. Pax também estava sempre pronto para poder defender o seu menino, mesmo que isso incluísse roer o fio do ventilador recém comprado (o que não agradou em nada o pai de seu menino). Eles também passavam horas brincando e se divertindo juntos.

Contudo, com a aproximação da guerra as pessoas são obrigadas a fazer alguns sacrifícios, até mesmo o jovem Peter. Seu pai resolve se alistar e com isso o garoto se vê obrigado a ir morar com seu avô, e como se isso não fosse o suficiente ele ainda é obrigado a abrir mão de Pax. Peter até tenta conversar com seu pai, convencê-lo de ficar com o animal, mas foi em vão. E com uma grande dor no coração, Peter teve que devolver Pax à natureza. 
"Pax amava seu menino, mas, acima disso, sentia-se responsável por ele. Tinha de protegê-lo. Quando não podia cumprir esse papel, a raposa sofria."
Essa separação foi dolorosa tanto para Peter quanto para Pax. Ele sentia-se culpado; era um verdadeiro sofrimento imaginar se sua raposa estava viva ou morta, passando sede ou fome. Pax também sofreu por estar separado de seu menino, e teve de lidar com várias dificuldades para conseguir sobreviver na natureza selvagem — ele foi adotado por Peter quando ainda era muito novo, apenas duas semanas de vida, não conheceu seu pai e nunca aprendeu a caçar. Era uma raposa totalmente domesticada.

E apesar de todas as dificuldades que ambos tiveram de enfrentar, eles partiram em uma aventura para se encontrarem. Peter, com o objetivo de encontrar o seu fiel e velho amigo. E Pax, seguindo o seu instinto de ter que proteger o seu menino. E ao longo dessa travessia, os dois encontraram amigos no caminho que foram fundamentais e que ajudaram bastante.
"Não estou com raiva. É que eu não escolhi isso. Não fui eu que quis essa guerra. Não fui eu que fiz meu pai se alistar. Não escolhi ir embora de casa, não escolhi morar com meu avô. E é claro que não escolhi abandonar o bichinho que ficou cinco anos comigo."
Logo na primeira página do livro eu já me emocionei. Tenho um animal de estimação (na verdade, tenho muitos outros animais, mas isso não vem ao caso), e só de me imaginar longe dele, tendo que o abandonar eu já sinto um aperto no meu coração. E também consegui me identificar bastante com o Peter, se fosse eu em seu lugar eu também iria fazer o mesmo, o impossível e o possível para tentar encontrar novamente o meu bichinho.

E achei super interessante os capítulos serem divididos entre os pontos de vista do Peter e do Pax. O modo que a autora mostrou o ponto de vista da raposa foi algo que eu nunca tinha visto antes e até que achei bem realístico na medida do possível, e também reparei que foi feito um breve estudo a respeito do comportamento das raposas

É uma história emocionante, que encanta tanto adultos quanto crianças. É uma história de uma amizade. Se trata de um livro encantador. Independente da idade do leitor "Pax" vai continuar sendo uma leitura incrível, é um livro capaz de comover a qualquer um.

F.R.I.E.N.D.S vs How I Met Your Mother

Recentemente eu acabei de assistir How I Met You Mother — por sinal eu chorei bastante. Ao invés de fazer um post falando sobre a série, ou listando motivo para assistir HIMYM resolvi fazer algo totalmente diferente. Como sou uma grande fã de Friends e existe uma grande polêmica entre as duas séries, vou fazer uma comparação entre as duas. Espero que vocês gostem!
 1) TRAMA
Nesse aspecto é que as duas séries mais se parecem: um grupo de amigos que tem de lidar com os altos e baixos da vida adulta, incluindo algumas decepções amorosas e problemas envolvendo o trabalho. E é nesse ponto que algumas pessoas afirmam que F.R.I.E.N.D.S é mais original, e que How I Met Your Mother é um plágio. Nas duas séries tem os solteiros que vivem ficando com as mulheres e não querem nada sério: Joey Tribbiani (F.R.I.E.N.D.S) e Barney Stinson (HIMYM); aquele casal que foi destinado a ficar juntos e que sonham em construir uma família: Chandler e Monica (F.R.I.N.D.S) e Marshall e Lily (HIMYM); e nas duas também temos aquele romântico incorrigível que sonha em encontrar a pessoa certa: Ross (F.R.I.E.N.D.S) e o Ted (HIMYM).

Enquanto em How I Met Your Mother existe a grande expectativa em saber quem é a mãe. Já em F.R.I.EN.D.S não tem disso, basicamente só foca no dia a dia dos cinco amigos, apesar de que os fãs tem aquela preocupação de saber se Ross e Rachel vão ficar juntos, mas não é isso que a série gira entorno.

Apesar de terem algumas semelhanças nesse aspecto, defendo a ideia de que ambas as séries são ótimas. Mesmo as duas falando de da vida de um grupo de amigos que se reúnem em um lugar para beber e conversar sobre a dificuldade e os problemas da vida adulta, as séries acabam sendo bem diferentes no desenvolvimento delas.
2) PERSONAGENS 
Como eu falei no tópico acima existem alguns personagens que se parecem em alguns aspectos, mas apesar disso eles são únicos e eu os amo de qualquer maneira — meu coração é tipo o de mãe, sempre tem espaço para mais um e eu não consigo odiar nenhum personagem de ambas as séries. Vamos pegar o caso do Joey e do Barney, os dois são solteirões que não estão em busca de algo sério. E é aí que acabam as semelhanças. Enquanto o Joey batalha para conseguir realizar o seu sonho de se tornar um ator de sucesso, Barney tem um ótimo trabalho em um banco. O Joey ama comida, já o Barney ama os seus adorados ternos.

De uma maneira geral são personagens bastante carismáticos que eu adoro, claro que posso ficar com raiva de alguma de suas ações — Ross e Rachel realmente estavam dando um tempo? Muitos fãs de F.R.I.E.N.D.S pegaram certa antipatia do Ross por essa questão, enquanto alguns o defendem outros acham que ele estava errada —, mas isso é algo momentâneo.

São personagens tão legais e tão bem construídos que gostaria de ser amiga de todos eles, com certeza iria me divertir indo no Central Perk e McLaren's.
3) FINAL
Uma coisa é certa: o final de How I Met Your Mother causou muita polêmica, enquanto alguns amaram, outras pessoas odiaram. Eu estou no grupo de pessoas que gostaram. E tanto em F.R.I.E.N.D.S quanto em HIMYM eu chorei bastante. Depois de muitas temporadas, episódios e memórias fica difícil dizer adeus. Tudo bem que posso entrar na Netflix e rever as séries, mas isso não muda o fato que eu fiquei triste por elas terem acabado e chorei muito, todos os personagens vão fazer falta.

CONCLUSÃO:
As duas séries são igualmente ótimas, não vejo motivos para desmerecer uma. E eu fiz esse post com o intuito de mostrar isso, de mostrar que não existem motivos para uma guerrinha entre os fãs. Não consigo escolher qual é a melhor série, mas reconheço que o meu amor por F.RI.EN.D.S é maior do que qualquer outra série por ter sido a primeira que eu realmente assisti. Então, se você ficar com vontade de ver How I Met Your Mother, F.R.I.E.N.D.S ou as duas eu super recomendo, vocês não vão se arrepender por se tratar de duas ótimas séries de comédia.

TAG: Com que filme eu vou?

tag
Fui indicada pela Larissa, do blog Leitura e Cappuccino, para responder a TAG: Com que Filme Eu Vou. Como sou uma grande fã de filmes e séries achei bem interessante a ideia e resolvi responder, espero que vocês gostem!

As Regras:
— Colocar o link do blog que te indicou
—  Indicar mais cinco blogs para responder a TAG

1) UM FILME PARA ASSISTIR SOZINHA
Rei Leão 2: O Reino de Simba (1998). Até pouco tempo atrás — época em que eu não tinha Netflix —, quando ficava sem sono sempre assistia um clássico da Disney no meu VHS, e na maioria das vezes o filme escolhido era esse. É um dos meus favoritos!

2) UM FILME PARA ASSISTIR QUANDO ESTÁ CHOVENDO
A Noiva-Cadáver (2005). De longe esse filme é um dos mais felizes do mundo, tem a Emily que foi assassinada e enganada pelo homem que ela julgava ser o seu grande amor, o Victor e a Victoria que lutam para conseguir ficar juntos... Acho que esse aspecto meio sombrio, as cores predominantes — variam em escalas de branco, preto, cinza e azul — me lembram a um dia chuvoso.

3) UM FILME PARA TE FAZER DORMIR
Os Incríveis (2004). Esse filme marcou a infância de muita gente, mas nunca tive um grande interesse pelo filme. Acho meio chato, sinto um pouco de sono quando assisto.

4) UM FILME PARA ASSISTIR BÊBADA NA BAD (como a gente não bebe fica sendo a bad)
Eu Não Faço A Menor Ideia Do Que Eu To Fazendo Com A Minha Vida (2012). O nome do filme é grande e dá preguiça de falar ele muitas vezes, mas se trata de um dos filmes mais inspiradores da minha vida. Ele mostra que é completamente o jovem se sentir perdido, e a lição que ele passa no final é incrível. Assisti esse filme quando estava na bad e foi algo que eu estava precisando naquele momento.

5) UM FILME PARA ASSISTIR ENQUANTO VOCÊ ESTÁ FAZENDO OUTRA COISA
Across the Universe (2007). Esse é um dos meus filmes favoritos! E por se tratar de um musical muitas vezes eu assisto apenas para escutar algumas das músicas, pois cada uma é melhor que a outra. A trilha sonora desse filme é sensacional, eu escuto e fico cantando as músicas pela casa.

6) DOIS FILMES PARA SEREM ASSISTIDOS EM SEQUÊNCIA
 Star Wars: Episódio IV - Uma Nova Esperança (1977)Star Wars: Episódio V - O Império Contra-Ataca (1980). São dois filmes sensacionais, assim como o restante da saga. Tanto é que aproveitei as férias de dezembro para fazer maratona. Se Tratando de Star Wars todos os filmes foram feitos para se assistir em sequência (você pode ser pela ordem Ernst Rister: IV, V, I, II, III e VI ou pela Ordem Machete: IV, V, II, III e VI).

7) UM FILME PARA ASSISTIR ACOMPANHADA
Marley e Eu (2008). Eu choro horrores assistindo esse filme, então preciso assistir na companhia de alguém para me abraçar e me reconfortar.

8) UM FILME PARA ASSISTIR COM OS AMIGOS
Walk of Shame (2014). Às vezes é complicado o meu grupo de amigos concordar em ver algum filme, é um que não gosta de filme de ação, o outro não gosta de musical. Desse jeito fica difícil  de entrar em um consenso. E esse filme foi um dos poucos que assistimos e que todos gostaram.

9) UM FILME PARA ASSISTIR COM A MÃE
Família do Bagulho (2013). Não é sempre que a minha mãe gosta das sugestões de filmes que eu dou, mas ela se divertiu bastante assistindo Família do Bagulho. Ainda me lembro dela morrendo de rir na sala do cinema, não estava sendo uma época fácil para a gente, mas, mesmo assim ela se divertiu.

10) UM FILME PARA ASSISTIR COM O PAI
Spirit — O Corcel Indomável (2002). Eu e o meu pai sempre fomos grandes fãs desse filme, é uma ligação que nós dois temos.

O que vocês acharam da escolha desses filmes? Se gostaram não deixe de comentar algo no post!

E esses são os blogs que eu indico para responder a TAG:
Leio na Rede
Nostalgia Cinza
Roberta Walker
Agridoce Leitura
Leiturudos

Resenha: Star Wars — A Armadilha do Paraíso (Trilogia Han Solo #1)

Título: Star Wars: A Armadilha do Paraíso (Trilogia Han Solo #1)
Autor(a): A. C. Crispin
Editora: Aleph
Número de páginas: 356
Classificação: 5/5

Nos anos de 2015 e 2016 eu comecei a desenvolver um grande interesse pelo universo de Star Wars, e durante esses dois anos procurei assistir os filmes que estavam lançando, os que já tinham lançado (fiz uma verdadeira maratona aqui em casa durante as férias). Também resolvi me aventurar lendo alguns livros e o escolhido foi "Star Wars: A Armadilha do Paraíso", da A. C. Crispin. Esse livro é o primeiro da trilogia Han Solo, e foi uma leitura que me deixou bastante empolgada!
"Depois de uma infância de maus tratos e abandono, o jovem Han Solo finalmente foge das garras de um grupo de contrabandistas para seguir seu sonho de se tornar um grande piloto. Mas a realidade de exploração e injustiça nem sempre é fácil de ser deixada para trás, e seu novo emprego em Ylesia, um retiro para peregrinos religiosos, revela não ser o paraíso que os sacerdotes anunciam. Han precisará de toda a sua malícia e a sua astúcia para sobreviver às armadilhas em seu caminho, sejam as de contrabandistas inescrupulosos ou as de falsos profetas e seus interesses escusos. Nesta clássica e aclamada trilogia, A. C. Crispin conta a história da origem de um dos mais cativantes personagens de STAR WARS, da infância de Han Solo a bordo de uma nave até o momento em que seu destino se cruza com o dos últimos Jedi da galáxia."
Ainda criança Han Solo foi resgatado das ruas Corellia pelo contrabandista Garris Shrike, ele leva o jovem Han para viver em sua nave, a Sorte do Mercador. Lá ele começa a aprender desde pequeno a como aplicar golpes e realizar alguma trambicagem, não lhe faltavam identidades falsas pra executar tais ações. Foi dessa maneira que Solo passou boa parte de sua infância e adolescência, a sua vida abordo da Sorte do Mercador não era boa, ele não queria passar o restante de sua vida aplicando golpes e ganhando créditos para Garris. Não, Han possuía objetivos maiores para sua vida e ciente de que sua habilidade como piloto é preciosa ele acaba bolando um plano para fugir da Sorte do Mercador.    

É uma decisão baste arriscada, afinal de contas Garris Shrike causava um grande terror ao ponto que todo temiam desafiá-lo. Apenas com a exceção de Han Solo. Para poder colocar o seu plano de fuga em ação, o rapaz contou com a ajuda de Dewlanna, uma velha Wookiee que sempre se importou e cuidou de Han. Era como se ele fosse um filho para ela.
"Solo não admitiria nem mesmo para si o quanto ele realmente temia e odiava o capitão da Sorte de Mercador. Tinha aprendido há muito tempo que demonstrar qualquer tipo de medo era garantia de uma surra rápida, ou coisa pior. A única coisa que os valentões e os idiotas respeitavam era a coragem: ou, pelo menos, bravatas. Então Han Solo tinha aprendido a nunca deixar que o medo emergisse em sua mente e coração."
Como era de se imaginar, escapar da Sorte do Mercador não foi uma tarefa fácil e o jovem Han teve de lidar com uma grande perda ao longo do caminho. Contudo, ele mantinha grandes esperanças de que poderia conseguir um futuro melhor para si: ir até Ylesia e conseguir um emprego como piloto, e conseguir dinheiro suficiente para bancar a sua inscrição como cadete na Academia Imperial.

Chegando em Ylesia, Han começa a trabalhar e utiliza de seu pseudônimo de Vykk Draygo. E com um tempo ele percebeu que aquele local não era tão bom como aparentava: uma substância ilegal é produzida e ele é responsável por transportá-la, e os peregrinos possuem um grande e vício com a Exultação. E como se todos esses problemas já não fossem o suficiente, Han Solo tem de aprender a lidar com seus fortes sentimentos em relação a Bria, uma das peregrinas de Ylesia.
"— E então eu cheguei aqui de novo — concluiu ele. — O resto... o resto você sabe. Querida — ele olhou para ela, sentindo a garganta se fechar —, este é o fim. não tenho para onde ir. Não consigo pensar em nada o que fazer além de usar nossos últimos créditos para tentar sair deste mundo. Então... poderemos trabalhar. Eu consigo um emprego de piloto, sei que consigo. — Suspirou e enterrou a cabeça nas mãos. — Meu bem... é culpa minha. Eu deveria ter previsto que os Hutts fariam uma varredura sistêmica geral com meus padrões de retina, e que isso revelaria todos os meus pseudônimos. Eu achei que tinha sido esperto, mas fui burro como uma porta. Ah, Bria... — grunhiu ele, e se virou para a namorada, abraçando-a e apoiando a cabeça no ombro dela. — Você me perdoa?"
O Han Solo se tornou um personagem icônico e poder saber um pouco mais sobre o seu passado foi algo incrível. Quem poderia imaginar que ele tinha vontade de entrar na Academia Imperial? Que ele já tinha tido uma relação muito forte e próxima com outro Wookiee? Ou que o homem do "I love you" "I know" já sofreu por amor?
Bem, o livro "Star Wars: A Armadilha do Paraíso" responde muitas perguntas e dúvidas de que tínhamos a respeito do personagem, sobre como foi sua infância e juventude, de como era a sua vida antes de conhecer o Luke e a Leia. Esse é um livro que todo fã de Star Wars deveria ler, principalmente, se for uma pessoa que adora o Han Solo! A leitura flui com uma grande rapidez, o vocabulário é simples e fácil (claro que tem algumas referências ao universo de Star Wars que pode gerar alguma dúvida no leitor, mas nada muito complexo) e acredito que a A. C. Crispin conseguiu captar exatamente toda essa essência do caçador de recompensa mais amado da galáxia.

Sessão Mila Kunis: Ressaca de Amor e Oz: Mágico e Poderoso

"Peter Bretter (Jason Segel) é um compositor que está arrasado desde que Sarah Marshall (Kristen Bell), sua namorada de cinco anos, terminou o relacionamento. Para levantar o ânimo, seu meio-irmão Brian (Bill Hader) sugere uma viagem ao Havaí. Peter aceita a ideia e parte para um resort na ilha de Oahu, só que logo ao preencher o cadastro no hotel vê Sarah com seu novo namorado, o roqueiro inglês Aldous Snow (Russell Brand). Peter mais uma vez cai na fossa, sendo salvo por Rachel (Mila Kunis), uma atendente do hotel que o convida para um luau."
"Ressaca do Amor" é mais um filme de comédia um tanto clichê, daqueles que assistimos quando estamos sem nenhuma opção na Netflix ou quando estamos querendo dar boas risadas. Nem todo clichê é ruim, como é o caso do filme.

A história mostra o compositor Peter Bretter (Jason Segel), que após levar um fora de sua namorada Sarah Marshall (Kristen Bell) resolve viajar para o Havaí na esperança de conseguir superar, afinal de contas já havia escutado tantas coisas positivas sobre o local que resolveu se arriscar com uma viagem sem nenhum tipo de programação ou reserva. A única coisa que Peter não podia imaginar era que iria se encontrar com sua ex-namorada junto de seu atual namorado, o músico inglês Aldous Snow (Russell Brand). Os três no mesmo hotel só pode ser sinônimo de confusão, certo? Sim!

Enquanto Peter acaba descobrindo alguns segredos de sua antiga relação, ele também se encanta pela atendente do hotel: Rachel (Mila Kunis), e está disposto a conquistá-la mesmo com algumas pessoas o advertindo para desistir dessa ideia. E também encara algumas verdades sobre o seu trabalho e se questiona sobre o que quer fazer da sua vida.

Ficha Técnica

  • Título: Ressaca de Amor
  • Direção: Nicholas Stoller
  • Duração: 1h51min
  • Gênero: Romance, Comédia dramática
  • Elenco: Jason Segel, Kristen Bell, Russell Brand, Mila Kunis, Bill Hader, Liz Cackowski, Jonah Hill, Paul Rudd.

"Oscar Diggs (James Franco) trabalha como mágico em um circo itinerante, é bastante egoísta, mas é seu envolvimento com mulheres que o acaba levando para uma mágica aventura na Terra de Oz. Chegando lá, ele conhece a bruxa Theodora (Mila Kunis), que o apresenta para a irmã Evanora (Rachel Weisz). Acreditando que estaria fazendo um bem para a população local, ele decide enfrentar a bruxa Glinda (Michelle Williams), mas descobre que ela lembra um amor do passado e seu comportamento em nada se assemelha ao de alguém realmente malvado. Dividido entre saber quem é do bem e quem é do mau, Oscar se depara com um lugar rico em belezas, cheio de riquezas, estranhas criaturas e também mistérios. Vivendo este conflito, o ilusionista vai usar sua criatividade para salvar o tranquilo povo de Oz das garras de um poderoso inimigo. Para isso, contará com a inusitada ajuda de Finley, o macaco alado, e uma menina de porcelana."
Quem nunca ouviu falar da história de Dorothy Gale e como ela chegou a terra mágica de Oz? Bem, o filme estrelado por Judy Garland fez com que muitas pessoas conhecessem sobre a história e as aventuras que Dorothy teve em Oz. Contudo, até 2013 a história sobre o mágico era desconhecida por muitas pessoas e foi aí que lançou o filme "Oz: Mágico e Poderoso", revelando o outro lado da moeda.

Oscar "Oz" Diggs (James Franco) é um mágico que trabalha em um circo itinerante que sonha com a grandeza, e para conseguir atingir esse seu objetivo ele comente alguns atos um tanto egoístas. E depois de se meter em uma enorme confusão ele é levado através de um tornado para a mágica Terra de Oz. Chegando lá, ele conhece a bruxa Theodora (Mila Kunis), que está empolgada com sua chegada acreditando que ele é o Oz das profecias e que irá se livrar da bruxa má, e assim se tornar rei.

Juntos os dois partem para uma viagem até a Cidade das Esmeraldas, onde se encontram com Evanora (Rachel Weisz), a irmã de Theodora. Evanora convence Oz de que ele deve matar a bruxa Glinda (Michelle Williams), pois só assim ele poderá se tornar rei e conseguir toda fortuna que tem no palácio.

E nessa aventura, Oz conta com a ajuda de Finley (um macaco alado) e de uma menina de porcelana. Os três acabam descobrindo uma verdade que vai mudar completamente o rumo de seus objetivos, e Oz se vê obrigado a encarar alguns fatos de sua personalidade e deixar seu egoísmo de lado para conseguir ajudar todos que precisam. Ele pode não ser o poderoso mágico que todos estavam esperando, ma é o mágico que estavam precisando.

Ficha Técnica

  • Título: Oz: Mágico e Poderoso
  • Direção: Sam Raimi
  • Duração: 2h07min
  • Gênero: Aventura, Fantasia, Ação
  • Elenco: James Franco, Mila Kunis, Rachel Weisz, Michelle Williams, Zach Braff, Joey, KingTony, CoxBruce Campbell.

Se alguém tiver interesse os dois filmes estão disponíveis na Netflix!

20 Lições de vida que aprendi com How I Met Your Mother

"Em 2030, o arquiteto Ted Mosby (Josh Radnor) conta a história sobre como conheceu a mãe dos seus filhos. Ele volta no tempo para 2005, relembrando suas aventuras amorosas em Nova York e a busca pela mulher dos seus sonhos. Ao longo do anos, Ted aproveita para falar a jornada dos seus amigos: o advogado Marshall Eriksen (Jason Segel), a professora Lily Aldrin (Alyson Hannigan), a jornalista Robin Scherbatsky (Cobie Smulders) e o mulherengo convicto Barney Stinson (Neil Patrick Harris)."
1) Nada de bom acontece depois das 2 da manhã.

2) Nunca faça uma tatuagem quando você está bêbado, emotivo ou as duas alternativas ao mesmo tempo.

3) Acredite no destino. O que tiver de ser, será. Então, não de desespere achando que nunca vai encontrar o amor da sua vida, pois em algum momento ele vai aparecer.

4) Nunca fale "eu te amo" no primeiro encontro, isso pode afugentar as pessoas.

5) Faça cada dia da sua vida ser legen ... espere... dário. O futuro é uma verdadeira caixinha de surpresas, então como não sabemos como vai ser o dia de amanhã vamos aproveitar ao máximo cada dia de nossas vidas.
Faça todas as noites legendárias
6) Não tenha vergonha do seu passado — isso inclui se você já foi uma pop star canadense dos anos 90 —, afinal de contas ele faz parte de sua história de vida e seus amigos vão continuar te amando.

7) Sempre se arrisque e aceite novos desafios.

8) Quando você encontrar o seu "Lebenslangerschicksalsschatz" (o tesouro do destino ao longo da vida) você vai saber. É algo que acontece instantemente. É um sentimento que domina o seu corpo por inteiro. Se você nunca se sentir assim é sinal de que ainda não encontrou o seu "Lebenslangerschicksalsschatz"

9) Às vezes, um segundo pode demorar uma eternidade.

10) Sinceridade é tudo. E para isso podemos contar com nossos amigos, afinal de contas eles são as pessoas que estão ao nosso lado e que vivem nos aconselhando, além de abrir nossos olhos para algumas verdades que não queremos encarar.
11) Relacionamento a distância são complicados

12) The Naked Man funciona em 2 a cada 3 tentativas.

13) Não tenha medo de cometer erros e de se machucar.

14) Planejar o futuro é importante, mas não se pode esquecer de vivê-lo.

15) Timing is a bitch. Não basta apenas ter uma química com uma pessoa, o timing para tudo acontecer é importante. Mas, como todos sabemos, ele é um desgraçado.
Robin: Se você tem química, você só precisa de uma outra coisa.
Ted: E o que é isso?
Robin: Tempo. Mas o tempo é um desgraçado.
16) Aproveitar a jornada é mais importante do que a chegada.

17) Toda vez que você estiver triste se lembre do quão incrível você é, assim você irá se sentir melhor novamente!

18) Em alguns momentos é necessário dizer adeus. Ao longo da vida nós crescemos e sempre estamos em constante mudança, e com isso algo que nos fazia bem no passado pode não algo benéfico no futuro. Então, é preciso desapegar de algumas coisas. Let it go.

19) Toda pessoa merece uma segunda chance.

20) O futuro pode ser bem aterrorizante, mas sempre siga em frente. Não se apegue ao passado por ele ser conhecido, reconfortante e familiar.

Robin: Ted, o futuro é assustador. Mas você não pode simplesmente correr de volta para o passado porque é familiar. Sim, é tentador ...
Barney: Mas é um erro.

Resenha: Muito Mais Que Uma Princesa

Título: Muito Mais Que Uma Princesa
Autor(a): Laura Lee Guhrke
Editora: Essência
Número de páginas: 341
Classificação: 5/5

Os leitores mais antigos do blog já devem ter se acostumado com as minhas resenhas de livros cujo gênero é romance de época, mas para os novos leitores que acompanham o blog isso é uma grande novidade. Sou uma grande fã dos romances de época, não posso ver um que já fico morrendo de vontade de comprar — nem sempre o dinheiro colabora. Sendo assim, decidi escrever a resenha de um dos meus livros favoritos: "Muito Mais Que Uma Princesa", da Laura Lee Guhrke. Li ele pela primeira vez aos 15 anos, e com foi uma ótima leitura me senti na obrigação de falar dele aqui no blog!
"Filha ilegítima de um príncipe e de uma famosa cortesã, Lucia viveu confinada em escolas e conventos durante a maior parte da vida. Mas, essas experiências não a impediram de provocar um escândalo depois do outro. Exasperado, o príncipe Cesare de Bolgheri decide que a filha deveria se casar o quanto antes. Para arranjar o casamento, Sir Ian Moore, o mais respeitado diplomata britânico, é chamado às pressas. De volta à Inglaterra, ele promete a si mesmo que achará um marido para Lucia, mas logo vê que sua experiência de diplomata talvez não seja suficiente para quebrar a resistência da moça. Apesar de não faltarem candidatos, nenhum está à altura do espírito e da paixão de Lucia. Trata-se de uma história que surpreende o leitor do início ao fim."
Lucia Valenti é a filha bastarda do príncipe italiano Cesare de Bolgheri, que nasceu de um relacionamento que ele teve com Francesca, uma cortesã. Por ser ilegítima e pela condição de sua mãe, Lucia sempre viveu escondida da sociedade. Frequentou muitos conventos, sempre arranjando algum tipo de confusão por onde passava — essa é a característica principal de sua personalidade. Rebelde à garota vivia quebrando as regras, fazendo o contrário do que se era esperado. O seu comportamento está longe do ideal do que se era esperado de uma dama, e aos vinte e dois anos de idade sua reputação estava bastante comprometido.

Depois de um recente escândalo, Cesare se vê obrigado a tomar uma medida para salvar o pouco que resta da reputação dela, e com isso recorre à ajuda de Sir Ian Moore. Ian é um honrado embaixador britânico, famoso por seu profissionalismo e sempre é chamado para resolver as mais complicadas missões diplomáticas. Ele não fica nada feliz em saber que terá de atuar como uma espécie de “casamenteira” para uma jovem italiana, extremamente rebelde e de má reputação. Como se isso não fosse o suficiente, também precisa seguir a grande lista de exigências do príncipe a respeito do homem que irá se casar com sua filha.
“Sem conseguir tirar os olhos daquela boca deliciosa, Ian pensava que nenhum homem que conhecesse aquela moça se importaria com os requisitos convencionais de beleza. As damas da sociedade iriam falar horrores a seu respeito, mas, para qualquer homem que não fosse cego, Lucia Valenti era o mais puro deleite.
Ian respirou fundo. Dava para entender por que o pai a tinha trancado num convento.”
O primeiro contato entre Lucia e Ian de longe teve sucesso. A jovem — que estava morando junto da mãe, após fugir da casa de seus primos — não queria mais alguém para mandar em sua vida, e a ideia de casar com alguém que não amasse não lhe agradava em nada. Mesmo após uma decepção amorosa que ocorrera no passado, Lucia ainda acreditava no amor verdadeiro e tinha o sonho de se casar com alguém que amasse, e não por obrigação.

Tanto Ian quanto Lucia estão dispostos a conseguir o que querem, e para isso ambos vão jogar um jogo que pode se tornar perigoso. Afinal de contas, quem brinca com fogo acaba se queimando em algum momento.
"Sinto muito mesmo. Mas eu não poderia escolher nenhum outro. Eu não aguentaria dar a qualquer outro homem o direito de me tocar da forma como você me tocou." 
Inicialmente o leitor pode não se simpatizar com Lucia e o seu comportamento, mas ao passar da leitura fica claro que ela é uma jovem que possui um grande coração e que sofre com a ausência do pai em sua vida. E pessoalmente eu adorei o seu comportamento libertino, foi algo bem a frente das mulheres de seu tempo e em alguns momentos achei a personagem meio atual para a época em que se passava a história.

O que dizer dessa leitura que continua me tirando o fôlego? Cada momento entre Ian e Lucia era o suficiente para me deixar com o coração pulsando, sem dúvida eles têm uma grande química. E o fato de se tratar de um romance proibido, já que ele não corresponde às expectativas do príncipe Cesare — Ian não é um nobre inglês, católico e suas terras estão longe de dar um grande lucro —, apimenta ainda mais a relação deles.

Para as pessoas que amam histórias de amor ou que gostam dos romances de época, a leitura do livro é obrigatória. Me apaixonei por “Muito Mais Que Uma Princesa” em 2012, e me apaixonei novamente quando o reli! Esse é um livro que conta uma emocionante história de amor.