Resenha: Um Mais Um


Título: Um Mais Um
Autor(a): Jojo Moyes
Editora: Intrínseca
Número de páginas: 320
Classificação: 5/5

É um fato que nos últimos meses o nome da Jojo Moyes se tornou muito bem comentado no meio literário, como se fosse um tipo de febre. E depois de tanto escutar as pessoas comentando sobre os livros dela, além de recomendá-los eu resolvi me arriscar lendo uma obra da autora. Não sabia ao certo qual livro ler primeiro, todos tinha uma capa bastante linda e uma sinopse interessante, mas um pequeno desenho de um cão na capa de "Um Mais Um" despertou um grande interesse em mim, e foi desse modo que eu resolvi me arriscar lendo um livro da Jojo, e agora mal posso esperar para ler os outros livros dela!
"Um Mais Um - Há dez anos, Jess Thomas ficou grávida e largou a escola para se casar com Marty. Dois anos atrás, Marty saiu de casa e nunca mais voltou. Fazendo faxinas de manhã e trabalhando como garçonete em um pub à noite, Jess mal ganha o suficiente para sustentar a filha Tanzie e o enteado Nicky, que ela cria há oito anos. Jess está muito preocupada com o sensível Nicky, um adolescente gótico e mal-humorado que vive apanhando dos colegas. Já Tanzie, o pequeno prodígio da matemática, tem outro problema: ela acabou de receber uma generosa bolsa de estudos em uma escola particular, mas Jess não tem condições de pagar a diferença. Sua única esperança é que a menina vença uma Olimpíada de Matemática que será disputada na Escócia. Mas como eles farão para chegar lá?
Enquanto isso, um dos clientes de faxina de Jess, o gênio da computação Ed Nicholls, decide se refugiar em sua casa de veraneio por causa de uma denúncia de práticas ilegais envolvendo sua empresa. Entre ele e Jess ocorre o que pode ser chamado de ódio à primeira vista. Mas quando Ed fica bêbado no pub em que Jess trabalha, ela faz questão de deixá-lo em casa, em segurança. Em parte agradecido, mas principalmente para escapar da pressão dos advogados, da ex-mulher e da irmã — que insiste em que ele vá visitar o pai doente —, Ed oferece uma carona a Jess, os filhos e o enorme cão da família até a cidade onde acontecerá o torneio. Começa então uma viagem repleta de enjoos, comida ruim e engarrafamentos. A situação perfeita para o início de uma história de amor entre uma mãe solteira falida e um geek milionário."
Jess Thomas é praticamente uma mulher de ferro, ela trabalha em dois empregos para pagar suas contas e sustentar a família desde que se separou de Marty há dois anos. Ela e sua melhor amiga trabalham juntas fazendo faxina em casa de algumas pessoas, mas nem sempre o dinheiro é suficiente para pagar as contas, comprar comida, roupas e outros objetos para seus filhos; sendo assim ela também trabalha em um bar. Contudo, ter dois empregos faz com que ela ande ocupada durante boa parte do sempre e nem sempre é capaz de dar total atenção para seus filhos — Tanzie, sua filha biológica e Nicky, o enteado de Jess, mas que vive junto dela desde os oito anos de idade e é como se fosse o filho dela —, mas Jess Thomas sempre consegue dar um jeito.

E como se a vida já não fosse difícil o suficiente, Jess tem de lidar com os problemas de Nicky, um adolescente que tem um estilo gótico e que se mete em encrencas com outros jovens perigosos do bairro onde eles moram; sua filha Tanzie que é muito talentosa em matemática recebe uma bolsa para estudar em uma excelente escola, contudo eles não têm o dinheiro suficiente para conseguir bancar tais estudos. Pela primeira vez Jess Thomas, que sempre consegue dar um jeito em tudo, parece estar em uma encruzilhada sem saída.
“Porque, ainda que um filho leve pedrada do mundo inteiro, se ele tiver o apoio da mãe ficara bem.”
Porém, a sorte praticamente bate na porta da família Thomas no momento em que Tanzie recebe o convite para participar da Olimpíada de Matemática e o prêmio para o primeiro lugar é de 5 mil libras, uma quantia mais do que o suficiente para permitir que Tanzie consiga estudar na nova escola. Contudo, o único problema é que a Olimpíada vai ser realizada na Escócia. Sendo assim, Jess resolve arriscar pegando o carro de seu ex-marido na tentativa de levar seus filhos para a Escócia, onde seria realizada a prova.  Mas, devido há alguns imprevistos relacionados à polícia Jess se vê obrigada a aceitar ajuda, e prosseguir a viagem junto de Ed Nicholls, um de seus clientes.

Ed é um geek milionário, que está passando por diversos bocados. Correndo o risco de perder o seu emprego, além da probabilidade de ir para a prisão sua cabeça está cheia de problemas. Desse modo, a repentina viagem de carro até a Escócia acaba sendo a oportunidade perfeita dele se espairecer um pouco.

Apesar de no início a ideia de fazer uma viagem junto do Sr. Nicholls não agrade muito a Jess, que se sente desconfortável nos primeiros momentos, com o tempo acaba se tornando algo prazeroso. A viagem não muda somente a relação entre Jess e Ed, é algo muito mais profundo promovendo mudanças na vida de todos.  
“A lei de probabilidade combinada com a lei dos grandes números estabelece que, para vencer as dificuldades, de vez em quando temos que repetir algumas vezes um acontecimento para conseguir o resultado almejado. Quando mais se faz, mais perto se chega. Ou, como explico para minha mãe, às vezes, basicamente, só precisamos insistir.”
O livro é narrado na terceira pessoa sob a perspectiva de cada personagem, uma técnica que eu aprecio muito, uma vez que permite ao leitor ver diferentes respectivas de vistas de uma mesma situação, além de ser um modo perfeito para se conhecer um pouco mais cada personagem. E falando nas personagens, a Jojo está de parabéns por ter feito cada um mais cativante do que o outro, além de ter se mantido fiel nas características de cada um. Pessoalmente eu fiquei encantada com o jeitinho da Tanzie, que é um amor de criança.

Algo que me chamou atenção na narrativa e que me comoveu foi a presença do cachorro Norman, que apesar de se tratar de um animal de estimação, não foi deixado de lado ao longo da narrativa. Ele acompanhou a família desde o início até o final do livro e sendo fiel a todos.

A leitura do livro "Um Mais Um" consegue prender o leitor ainda nas primeiras páginas, além de ser extremamente prazerosa, pelo menos foi comigo visto que eu comecei a ler e não queria mais largar o livro!


TAG: Medos e Sonhos

tag

Dessa vez optei por fazer um post diferente do que eu estou acostumada a fazer aqui no blog, na verdade, essa é a primeira vez que me arrisco a responder uma TAG. Há algum tempo eu já vinha pensando em uma maneira de me aproximar um pouco mais dos meus leitores, e nesse meio tempo a oportunidade perfeita surgiu quando a Bárbara Souza, do blog Peace and Love Girls me indicou para responder a TAG: Medos e Sonhos. 
1)Você tem algum medo que envolva seu sonho?
Eu morro de vontade de viajar pelo mundo e conhecer outros lugares, mas eu tenho um grande medo de avião que acaba me paralisando, e eu sei muito bem que se eu não cuidar disso no futuro eu vou acabar me prejudicando. 
2)Qual medo você enfrentaria por amor? 
Eu não gosto muito de injeção, mas se for preciso eu seria capaz de doar sangue para os meus familiares e amigos.
3)Qual é o seu sonho mais difícil de ser realizado?
Nesse quesito eu não vou ser capaz de dar apenas uma resposta, mas enfim, eu morro de vontade de conhecer os meus ídolos e sei que isso é algo praticamente impossível de acontecer; e eu também sonho com o momento em que a corrupção no Brasil um dia vai acabar. 
4)Quais medos você já enfrentou?
Andar de avião, toda vez que eu preciso fazer determinada viagem eu sou obrigada a enfrentar esse medo.
5)Quando bate o medo, o que você faz? Enfrenta ou recua?
Inicialmente bate aquele desespero e a possibilidade de recuar é muito atraente, mas no final eu acabo enfrentando. 
6)Até onde vai o seu sacrifício para realizar um sonho?
Nunca tinha pensado muito nesse assunto, mas se for um sonho muito importante para mim eu acho que sou capaz de superar tudo, praticamente. Quando a vontade, o desejo e a ambição é grande a pessoa acaba indo até o fim.
7)Qual é o seu maior medo interior?
Perder as pessoas queridas e importantes para mim, e de fracassar. 
8)Conte 3 dos seus maiores sonhos.
- Comer algum doce na Carlo's Bakery, em Hoboken.
- Comprar um corgi no futuro.
- Virar uma jornalista de sucesso.
9)Qual seu sonho e medo mais esquisito?
Meu medo mais esquisito é algo que eu já superei quando tinha uns 8 anos, mas antes disso eu morria de medo de pessoas que usavam perucas como o Papai Noel (eu fugia dele durante as festas de Natal) e palhaços, pessoalmente eu acho isso um pouco esquisito. Já sonho eu não consigo em pensar em nenhum.
10)Conte 3 dos seus maiores medos.
- Medo de avião.
- Medo de morrer jovem.
- Medo de barata (tá mais para repulsa, mas de qualquer jeito acho que se encaixa aqui).  

E aqui segue a minha indicação para outros blogueiros responderem essa TAG, mas quem se interessar por ela pode se sentir livre para responder!
  1. Pump Color
  2. Paradise Books
  3. Álbum de Leitura
  4. Dream & Books
  5. Imaginação Literária
  6. Paixonites Literárias 

Resenha: A Herdeira


Título: A Herdeira
Autor(a): Kiera Cass
Editora: Seguinte
Número de Páginas: 392
Classificação: 3/5

Bastou que eu lesse "A Seleção" para me tornar uma grande fã da Kiera Cass e de seus livros, portanto fiquei extremamente feliz quando foi anunciado que seria lançado o livro "A Herdeira", uma continuidade da série "A Seleção", mostrando os acontecimentos 20 anos após a Seleção que envolveu Maxon Schreave e America Singer. E na mesma semana que o livro "A Herdeira" chegou às livrarias de Belo Horizonte, eu fiz questão de comprar o meu exemplar o mais rápido possível de tão ansiosa que eu estava para ler.
"A Herdeira - No quarto volume da série que já vendeu mais de 500 mil exemplares no Brasil, descubra o que vem depois do “felizes para sempre”. Vinte anos atrás, America Singer participou da Seleção e conquistou o coração do príncipe Maxon. Agora chegou a vez da princesa Eadlyn, filha do casal. Prestes a conhecer os trinta e cinco pretendentes que irão disputar sua mão numa nova Seleção, ela não tem esperanças de viver um conto de fadas como o de seus pais… Mas assim que a competição começa, ela percebe que encontrar seu príncipe encantado talvez não seja tão impossível quanto parecia."
Após vinte anos se passados desde a Seleção do príncipe — agora rei — Maxon, onde ele conheceu America Singer e se casando com a mesma posteriormente, e muitas mudanças aconteceram em Illéa, como por exemplo, a dissolução das castas, além do fato de uma mulher poder governar sem precisar ter necessariamente um homem ao seu lado. Tudo isso parece ser uma boa perspectiva do futuro que Eadlyn Schreave — a filha mais velha,  irmã gêmea de Ahren e dos mais novos Kaden e Osten — tem pela frente, ela está se preparando para se tornar rainha de Illéa e as palavras "casamento" e "marido" não constam em seu dicionário. Contudo, a situação do país está longe de ser a mais favorável do momento. Da mesma maneira em que acontecerem rebeliões há vinte anos, o mesmo está acontecendo novamente, e em uma escala maior e mais grave dessa vez. Ao contrário do que imaginavam a abolição das castas não funcionou da maneira que Maxon desejava, algumas pessoas ainda mantinham os mesmos conceitos e preconceitos sociais, o que acabou gerando um elevado número de rebeliões ao longo das províncias.

A tenção é tanta que nem mesmo os esforços de Maxon e de Eadlyn para melhorar a situação, a convivência entre as pessoas parece ser o suficiente. Tamanha a insatisfação por parte do povo que Maxon juntamente de America decidiram organizar uma Seleção para Eadlyn, na tentativa de entreter a população os dando tempo para tentar resolver de maneira eficaz as rebeliões que vêm acontecendo. Entretanto, a futura rainha de longe acha essa ideia como algo atraente. Ela se considera como uma mulher forte e independente; duvida se algum dia vai acabar se apaixonando por alguém e se um dia isso vier acontecer, definitivamente, não será na Seleção.
“Tenho dezoito anos. Meus genes estão programados para brigar com meus pais.”
Mas como Eadly herdou a teimosia de sua mãe e a sabedoria de seu pai, a jovem acaba chegando a um acordo com seus pais: ela iria participar durante a Seleção por três meses, e se nesse meio tempo ela não encontrasse ninguém ela desistiria e permaneceria solteira.
“— Isso quer dizer que tenho opção?
Papai respirou fundo, pensativo, antes de falar:
— Bem meu amor, na verdade você terá trinta e cinco opções.” 
É dessa maneira que se inicia a Seleção, 35 garotos cuja maioria deles pretendem conquistar a mão da futura herdeira, porém não são todos que têm a sorte grande logo no início Eadlyn descarta 11 pretendentes causando um certo choque no público. Mas, por outro lado existe uma pequena parcela de garotos que acabam por chamar a atenção da princesa, e entre eles está Kile Woodwork — Marlee e Carter Woodwork, irmão da Josie. Por morar no Palácio desde criança conviveu com Ead, mas apesar da convivência diária nunca se deram muito bem, passando apenas a ter uma boa relação após a Seleção, quando a princesa descobriu que Kile era muito mais do que um simples nerd e irritante — Hale, Henri e Erik.
“Não sei se alguém sabe o que procura até encontrar.”
Admito que no início da leitura eu demorei um pouco para me acostumar com a ideia de que a America não era a narradora do livro, assim como era nos livros anteriores, e senti falta dela e do Maxon e do Aspen, apresar deles terem tido participações em "A Herdeira" não se compara com o papel que eles tinham nos outros livros. E também senti que o Kaden e o Osten poderiam ter tido uma participação um pouco maior nesse livro.

Algo que me desagradou e muito foi a personalidade da Eadlyn, em uma tentativa de fazer uma jovem mulher forte e independente a Kiera criou a imagem de uma pessoa grossa, arrogante às vezes e mimada. Somente no final do livro que eu acabei gostando um pouco mais da protagonista.  E, apesar dos pontos negativos eu não posso esperar para ler a próxima sequência, uma vez que "A Herdeira" terminou com um final bem diferente do que eu esperava deixando um gostinho de "quero mais".


2# Filmes e Séries

Faz mais de três meses desde que eu fiz o primeiro post oficial para falar sobre os filmes que eu vejo e as séries que acompanho, e desde então o número de séries que eu vejo só aumentam cada vez mais, sendo assim resolvi fazer um outro post para falar brevemente das séries que eu ando assistindo atualmente.

HOW I MET YOUR MOTHER
"Em 2030, o arquiteto Ted Mosby (Josh Radnor) conta a história sobre como conheceu a mãe dos seus filhos. Ele volta no tempo para 2005, relembrando suas aventuras amorosas em Nova York e a busca pela mulher dos seus sonhos. Ao longo do anos, Ted aproveita para falar a jornada dos seus amigos: o advogado Marshall Eriksen (Jason Segel), a professora Lily Aldrin (Alyson Hannigan), a jornalista Robin Scherbatsky (Cobie Smulders) e o mulherengo convicto Barney Stinson (Neil Patrick Harris)."
Eu brinco com algumas pessoas que eu somente passo a me interessar pelas séries depois que elas acabam, pois antes disso eu não demonstrava nenhum tipo de interesse em assistir "How I Met You Mother". De qualquer modo, bastou apenas um episódio para que eu me tornasse viciada nessa série. Os episódios são divertidos e os personagens se metem em trapalhadas bastante engraçadas, além de serem bem cativantes (não demorou muito para que o Barney e a sua típica frase "It's gonna be legendary" me cativasse). E ao longo dos episódios não consegui evitar de me lembrar de "F.RI.E.N.D.S".

ARROW
"Playboy, milionário e mulherengo, Oliver Queen (Stephen Amell) está presumivelmente morto há 5 anos, quando um acidente de iate causou o desaparecimento dele, de seu pai, Robert (Jamey Sheridan), e Sara Lance, irmã de sua então namorada Laurel (Katie Cassidy). Mas Ollie sobreviveu e, preso em uma ilha, ele aprendeu a lutar por sua vida. De volta à civilização em Starling City, ele é um homem mudado e está decidido a honrar a memória do pai e livrar a cidade da corrupção. Disfarçado, ele usa as habilidades que aprendeu durante seu tempo de reclusão para isso, e ao mesmo tempo precisa esconder sua nova identidade da mãe, Moira (Susanna Thompson), da irmã, Thea (Willa Holland) e dos amigos."
Depois de tanto escutar minhas amigas Angie e Bea comentando sobre a série eu decidi que estava na hora de começar a assistir, quem sabe assim eu não ficava por dentro do assunto. Pois bem, já no primeiro episódio deu para perceber o motivo de elas gostarem tanto de "Arrow". O Stephen Amell e o Colin Donnell são dois colírios para os olhos, mas ambos não foram os motivos principais por eu ter gostado da série. Na verdade, o que mais me atraiu em "Arrow" foi o fato de a série ter muitas cenas de ação, além de ter sido inspirada na história em quadrinhos do Universo DC Comics.

MODERN FAMILY
"O dia a dia de três famílias ligadas entre si. Jay Pritchett é um homem mais velho que se casa com a latina Glória, muitos anos mais nova que ele. Os dois vivem com o filho dela, Manny, e convivem diariamente com os filhos do primeiro casamento de Jay: Caire e Mitchell. Ela é uma dona de casa casada com o corretor de imóveis Phil Dunphy e que luta para dar a melhor educação para os filhos Haley, Alex e Luke. Já Mitchell vive um relacionamento com Cameron Tucker, que tem como fruto a filha adotiva Lily."
Descobri essa série através da minha irmã e não demorou muito para que nós duas nos viciássemos nela, ao ponto de chegar ao final da segunda temporada em menos de uma semana. "Modern Family" é uma típica série de humor que agrada desde os jovens até os adultos, é algo que da para ver em família e junto dos amigos, e o que eu mais adorei na série foi a temática que ela aborda: os vários tipos diferentes de família existente no século XXI.

Resenha: Perdão, Leonard Peacock

Título: Perdão, Leonard Peacock
Autor(a): Matthew Quick
Editora: Intrínseca
Número de páginas: 224
Classificação: 5/5

Depois de ler "O Lado Bom da Vida", Matthew Quick acabou entrando para a minha lista de autores preferidos e desde então venho procurando por outras obras dele. Fazia algum tempo que eu vinha querendo ler "Perdão, Leonard Peacock", e fui surpreendida com o ato da amiga da minha irmã me presentear com o livro sem nenhum motivo especifico. E da mesma maneira que eu amei "O Lado Bom da Vida", o mesmo aconteceu com "Perdão, Leonard Peacock", além de ficar cada vez mais apaixonada pelo modo de escrever do Matthew.
"Perdão, Leonard Peacock - Hoje é o aniversário de Leonard Peacock. Também é o dia em que ele saiu de casa com uma arma na mochila. Porque é hoje que ele vai matar o ex-melhor amigo e depois se suicidar com a P-38 que foi do avô, a pistola do Reich. Mas antes ele quer encontrar e se despedir das quatro pessoas mais importantes de sua vida: Walt, o vizinho obcecado por filmes de Humphrey Bogart; Baback, que estuda na mesma escola que ele e é um virtuose do violino; Lauren, a garota cristã de quem ele gosta, e Herr Silverman, o professor que está agora ensinando à turma sobre o Holocausto. Encontro após encontro, conversando com cada uma dessas pessoas, o jovem ao poucos revela seus segredos, mas o relógio não para: até o fim do dia Leonard estará morto."
Em tese, o aniversário de alguém costuma a ser um dia bastante alegre e especial, principalmente quando se é o aniversariante. Contudo, as coisas não funcionam exatamente dessa maneira para Leonard Peacock, um adolescente deprimido, estranho e reservado que, ao invés de estar comemorando seu aniversário fazendo alguma festa ou um almoço para os amigos mais próximos, tem uma forma bem peculiar de passar esse dia. Ele está decidido em se matar usando a P-38 que um dia pertenceu ao seu avô, e junto ele irá levar o seu ex-melhor amigo, Asher Beal.

Contudo, antes de colocar seu plano em ação e cometer o homicídio-suicídio, Leonard decide presentear algumas pessoas.
"Minha teoria é a da que perdemos a capacidade de ser feliz à medida que envelhecemos."
Antes de sair de casa ele decide cortar o seu cabelo, deixando os fios em uma sacola de plástico dentro da geladeira na esperança de que sua mãe (que está longe de ser alguém presente na vida de Leonard, na maioria da das vezes ela deixa o filho sozinho durante boa parte da semana. Ela é uma pessoa alheia aos acontecimentos da vida de Leonard), Linda encontre, uma vez que ela dizia odiar o corte de cabelo que ele usava. Logo depois, Leonard vai para a casa do ser vizinho, Walt: um velho senhor e grande fã dos filmes do Humphrey Bogart, e juntos ambos ficam durante algum tempo e sempre fazendo referência as falas dos filmes do Bogart. Já na escola, Leonard visita Baback, um garoto iraniano que todos os dias toca seu violino durante o horário do almoço; e também aproveita para fazer uma visita ao seu professor preferido Herr Silverman, que da aula de alemão e que atualmente está ensinando para os alunos sobre o holocausto.  E por último, ele vai ao metrô na esperança de se encontrar com Lauren, uma jovem linda e cristã por quem Leonard demonstra certo interesse.
“Eu me sinto como se estivesse quebrado. Como se eu nunca mais pudesse me ajustar. Como se não houvesse mais lugar pra mim no mundo ou algo assim. Como se eu tivesse ultrapassado meu tempo de estadia aqui na Terra, e todo mundo estivesse constantemente tentando me dar dicas sobre isso. Como se eu devesse apenas ir embora.”
Enquanto para algumas pessoas o livro aparenta ter uma história bem incomum, e depressiva em certos pontos, pessoalmente, eu achei brilhante. Talvez seja pelo gosto por livro que abordam assuntos reflexivos como a questão da vida ou da morte. E eu achei interessante o fato do autor ter abordado temas que normalmente não se encontra em muitos livros, como a questão da violência, insanidade mental, homossexualidade.

Outra coisa que eu adorei em "Perdão, Leonard Peacock", foram as notas de roda pé bastante divertidas, e que às vezes eram enormes, um fator que não pode agradar a todos os leitores. Mas, no geral, é um ótimo livro que narra uma história interessante e profunda.

Especial de Dia das Mães: NOT MY DAUGHTER YOU BITCH!

Como é o Dia das Mães eu me senti na obrigação de escrever algo aqui no blog, simplesmente não poderia deixar essa data tão importante passar em branco, e foi pensando disso que eu resolvi juntar essa ocasião com algum personagem literário para fazer um Especial de Dia das Mães e ao ter essa ideia instantaneamente me veio em mente a Molly Weasley, sendo assim esse vai ser um post dedicado a essa super mãe!

Molly Weasley (nascida Prewett) (30 de outubro de 1949) é uma bruxa e a matriarca da Família Weasley, casada com Arthur Weasley. Ela nasceu na Família Prewett, irmã de Fabian e Gideon Prewett, membros da Ordem da Fênix. Ambos foram mortos por Comensais da Morte na Primeira Guerra Bruxa. Molly e Arthur tiveram sete filhos: Gui, Carlinhos, Percy, os gêmeos Fred e Jorge Weasley, Rony e Gina. Molly foi um membro da segunda Ordem da Fênix depois do retorno de Lord Voldemort e participou da batalha final da Segunda Guerra Bruxa, conhecida pela queda de Belatriz Lestrange. Ela viveu para ver sua família se expandir ainda mais, tendo doze netos em 2016.

De longe Molly não foi à personagem mais importante de toda série, mas também está longe de ser apenas um nome que foi citado ao longo dos livros. Se pararmos para analisar ela tem sim sua devida importância ao longo da história, e isso não pode ser deixado de lado.

Strong: Essa mulher é muito forte. A Molly praticamente perdeu toda sua família durante a Primeira Guerra Bruxa, mas mesmo assim ela e foi capaz de seguir em frente. Me desculpe, mas não é qualquer pessoa que consegue fazer isso.

Mother: De certo modo a Molly se tornou uma espécie de segunda mãe para o Harry, no seu primeiro Natal em Hogwarts ele recebeu um suéter com a letra "H" que foi feito pela Sra. Weasley, algo que deixou ele bastante surpreso na hora uma vez que ele não esperava receber nenhum tipo de presente. Em Harry Potter e a Câmara Secreta é visível a preocupação dela com o Harry quando Fred, George e Ronny comentam que ele estava trancado em seu quatro e tinham grades na janela dele. Foram tantas ocasiões em que a Molly se preocupou com o Harry como se ele fosse seu filho, que até fica difícil de citar todas.
"He is not your son", said Sirius quickly.
"He as good as", said Mrs. Weasley fiercely.
Badass: Apesar da aparência de dona de casa indefesa, que não é capaz de fazer mal a nenhuma mosca, a Molly é como uma verdadeira leoa quando se trata de proteger os filhos. E a prova disso está em "Harry Potter e as Relíquias da Morte", quando ela matou a Bellatrix. A própria J.K Rowling explicou o motivo de ela ter colocado a Molly para matar a Bella, e não outro personagem. E de acordo com a Queen Rowling o ponto de vista da Bellatrix a Molly tinha sete filhos, um havia morrido algumas horas antes naquele conflito e mais um filho vivo ou morto não faria muita diferença quando se tem mais 6 filhos sobrando. Contudo, a Molly fez questão de mostrar para a Bellatrix que ela estava enganada, o fato dela ter tido 7 filhos não os torna "descartáveis", todos eles são insubstituíveis. 
"I really enjoyed killing Bellatrix, and I REALLY enjoyed having it be Molly that did it."
São por esses três motivos — na verdade, existem mais do que três motivos, mas eu achei esses os mais importantes — que eu considero a Molly Weasley a mãezona do universo literário!

E essa é a minha homenagem para o dia das mães, pois hoje é um dia tão importante que não poderia passar em branco, apesar de que todos os dias deveriam ser o dia das mães. Então, aqui eu deixo registrado o meu parabéns para a minha mãe e as outras mães ao redor do mundo, o trabalho de vocês está longe de ser fácil e vocês são verdadeiras super-heroínas.

Mãe, obrigada por sempre estar ao meu lado e sempre acreditar em mim quando ninguém mais acredita; por me dar conselhos quando eu preciso; por me ajudar com matemática e terminar a minha pasta de artes; por sempre encontrar um tempo para conversas comigo; por me ajudar a superar desafios. Se não fosse pelo seu carinho, dedicação e amor eu não estaria aqui onde estou hoje, todas as coisas que eu já conquistei nessa vida eu tinha a sua ajuda ou o seu apoio. No futuro, espero ser 1/4 dessa incrível mãe que você é.

Resenha: Felizes Para Sempre

Título: Felizes Para Sempre
Autor(a): Nora Roberts
Editora: Arqueiro
Número de páginas: 293
Classificação: 5/5

Depois de ler e resenhar os três primeiros livros da série "Quarteto de Noivas", finalmente li "Felizes para Sempre" e agora chegou o tão esperado momento de resenhá-lo e o sentimento que eu tenho é como se um circulo estivesse se fechando.

"Felizes Para Sempre - Em Felizes para sempre, último livro da série Quarteto de Noivas, você vai descobrir que o amor não avisa que está a caminho e, quando chega, vira seu mundo de cabeça para baixo. Parker Brown sabe que subir ao altar é um dos momentos mais extraordinários na vida de um casal. Por isso ela administra a Votos a bem-sucedida empresa de organização de casamentos que fundou com suas três melhores amigas com pulso firme e muita dedicação. Seu dia de trabalho começa cedo às vezes de madrugada, quando alguma noiva ansiosa lhe telefona aos prantos. Mas ela não se importa. Cada vez que ajuda uma mulher a escolher o vestido perfeito para o grande dia ou vê o sorriso nervoso e feliz de um noivo no altar, ela sente que está dando sua contribuição para uma história igual à de seus pais. Porém a rica, linda e inteligente Parker também quer ser feliz no amor. Só que, em vez do intelectual sensível que sempre esteve em seus planos, parece que o destino lhe reservou uma surpresa. Malcolm Kavanaugh é um mecânico de automóveis e ex-dublê de filmes de ação. Amigo do irmão de Parker, ele não tem vergonha de elogiar as belas pernas da moça e, com suas mãos ásperas, faz com que a empresária certinha e controladora simplesmente perca o chão. Agora eles vão descobrir que, mesmo com suas diferenças, podem completar um ao outro. E quem disse que o príncipe encantado não pode chegar numa Harley-Davidson?"
O quarto livro da série é focado na vida da atarefada Parker Brown, que mesmo tendo nascido em uma família privilegiada podendo passar o tempo viajando para lugares exóticos e fazendo compras, ela prefere colocar a mão na massa e trabalhar duro. E é por esse seu gosto por trabalhar que ela é bastante eficiente no que faz organizando belíssimos casamentos junto de suas três melhores amigas: Mac, Emma e Laurel, que trabalham na Votos, uma empresa que se especializa na organização de casamento em que as quatro são sócias.

Devido o seu trabalho Parker é muito atarefada, sempre organizando reuniões com possíveis novos clientes, além de sempre precisar estar disponível para atender as necessidades de suas noivas (algumas são verdadeiros monstros e outras meio malucas) independentemente do horário, ela faz do possível e do impossível. Por isso ela tem a tendência de ser autoritária, além de bastante pontual e organizada. E é essa sua extrema dedicação ao trabalho que a faz montar na garupa da moto de Malcolm Kavanaugh, o melhor amigo de Del, e tudo isso apenas para conseguir chegar à tempo em uma reunião após ter sofrido um acidente de carro. Contudo, Kavanaugh não oferece apenas uma carona para Parker, ele acaba entrando na vida da Brown e causando algumas mudanças.
"Foi o que ele fez. Parker não podia reclamar, já que Malcolm conseguia ficar no caminho dela e ainda ser útil, mas, mesmo assim... ele ficou no caminho dela."
Malcolm é um mecânico dono de sua própria oficina e que no passado trabalhava como duble de filmes, mas depois de um grave acidente que colocou sua vida em risco fazendo com que ele abandonasse a carreira. Ele tem uma aparência de bad boy devido a sua tendência de suar jaquetas de couro, calças jeans rasgadas montado em sua Harley-Davidson, mas isso é apenas a aparência, o lado exterior, sendo que na verdade Malcolm é um homem bastante educado. Ele é simplesmente irresistível, e mesmo tentando negar isso Parker é obrigada a reconhecer que é uma tarefa difícil não se deixar levar pelos encantos de Mal.
"— Não vou chamá-la de mentirosa, mas você deve estar pegando fogo por baixo dessa saia.
— OK, OK. Ele beija muito bem, para quem gosta do estilo brusco, arrogante.
— E você pareceu gostar.
— Como eu já disse, ele me pegou de surpresa . E não sei por que continuamos essa conversa idiota sobre nada. Vou subir."
Após um bom tempo sem se envolver com algum outro homem Parker não consegue evitar de se sentir levemente apavorada, ainda mais levando em conta que Malcolm é diferente de todos os outros "almofadinhas" com quem ela já se envolveu no passado.
"Mal conseguia admitir para si mesma que estivesse interessada em Malcolm Kavanaugh, no entanto tinha passado boa parte do dia falando nele. E não era só falando. Pensando nele também."
Depois da decepção que eu tive com "Bem-Casados", que não me agradou tanto em relação aos anteriores, eu tive uma reação totalmente diferente ao ler "Felizes para Sempre", com esse livro Nora Roberts fechou a série com uma chave de ouro! Simplesmente amei a química estabelecida entre Parker e Malcolm, os dois se complementam perfeitamente. E outro motivo que eu adorei foi o fato de terem apresentado o passado de Brown, o que explica como a Votos surgiu e o quanto suas amigas são importantes para ela.