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segunda-feira, 5 de junho de 2017

Resenha: Star Wars — Herdeiro do Jedi

Título: Star Wars — Herdeiro do Jedi
Autor(a): Kevin Hearne
Editora: Aleph
Número de páginas: 320
Classificação: 4/5

É muito bom quando temos amigos que realmente nos conhecem, certo? Que sabem dos nossos gostos e desgostos, das coisas que gostaríamos de ganhar. O livro "Star Wars — Herdeiro do Jedi", foi um presente que eu ganhei de aniversário, de dois amigos queridos que eu tenho e que também são grandes fãs de Star Wars. E é com carinho que venho aqui resenhar este livro.

"A Guerra Civil Galáctica segue após a destruição da Estrela da Morte e Luke Skywalker se esforça para aprender mais sobre a Força sem a ajuda de Obi-Wan Kenobi – ou de fato sem nenhuma ajuda. Mas as poucas memórias que ele tem das instruções de Obi-Wan apontam a direção para um maior controle da Força, e ele é encorajado para perseguir isso por um novo amigo na Aliança. Quando Luke, R2-D2 e seu novo aliado recebem a missão de liberarem uma pessoa do Império e entregando-a em um planeta seguro onde ela pode ajudar a Aliança, a jornada deles pela galáxia é cheia de perigos – e oportunidades para Luke descobrir os mistérios da Força."

A vida de Luke Skywalker mudou bastante nos últimos tempos, de um garoto que vivia em Tatooine e que não tinha muitas expectativas em relação ao seu futuro ele se transformou em um herói por ter dado o disparo que destruiu a Estrela da Morte. Porém, nem tudo são flores e apesar de seu ao heroico a guerra está longe de chegar ao fim, e a Rebelião enfrenta alguns problemas: eles precisam de patrocinadores, armamentos e uma base fixa para continuarem lutando contra o Império.

E com o objetivo de tentar ajudar a Rebelião, Luke se propõe em fazer algumas missões para ajudá-los a conseguir as coisas que precisam.  A principal aventura é o resgate de uma das melhores criptógrafas existentes na Galáxia: Drusil. Ela era forçada a trabalhar para o Império, porém ofereceu os seus serviços a Aliança em troca de um lugar seguro para a sua família.

“Eu nunca teria pensado em emoções sombrias como sedutoras, com um objetivo de conscientemente corromper alguém. Para mim, eram emoções desencadeadas por eventos que se faziam sentir intensamente e depois desapareciam, e não estados naturais do ser. Mas Obi-Wan provavelmente sabia do que estava falando e achei que era melhor não me arriscar a ignorar o aviso do exemplo de Vader.”

Para essa missão, Luke é acompanhado por seu fiel R2-D2 e Nakari, uma atiradora de elite e filha de um importante membro do comércio intergalático. Ela se uniu a Aliança Rebelde para ajudar a galáxia a se livrar do Império. E ao longe dessa viagem, Nakari e Luke desenvolvem uma relação baseada em confiança e a amizade que os dois têm se torna uma atração mútua.

Foi interessante conhecer um pouco mais sobre Luke Skywalker, o famoso herói que ajudou a explodir a Estrela da Morte. No livro "Star Wars — Herdeiro do Jedi", o leitor acaba conhecendo um pouco mais sobre as inseguranças do rapaz — afinal de contas, como ele vai aprender mais sobre a Força já que Obi-Wan Kenobi morreu? — e os seus medos. Vemos um personagem muito humano e bem inexperiente, que também comete alguns erros. Consegui conhecer um pouco mais sobre esse personagem tão querido, sem contar que foi muito bom poder rever alguns personagens tão queridos pelo público.

Outro acerto que o livro teve foi a personagem Nakari. Ela é uma mulher forte e destemida, que me conquistou desde o primeiro momento. Também gostei da maneira que foi desenvolvida a relação dela com o Luke — não foi um romance forçado como acontece em alguns livros, os dois possuíam certa química e até que eram fofos juntos. E mesmo sendo uma personagem secundária, Nakari roubou a cena em vários momentos.

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