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sexta-feira, 2 de junho de 2017

Piratas do Caribe: A Vingança de Salazar

"O capitão Salazar (Javier Bardem) é a nova pedra no sapato do capitão Jack Sparrow (Johnny Depp). Ele lidera um exército de piratas fantasmas assassinos e está disposto a matar todos os piratas existentes na face da Terra. Para escapar, Sparrow precisa encontrar o Tridente de Poseidon, que dá ao seu dono o poder de controlar o mar."

Novamente o capitão Jack Sparrow (Johnny Depp) e sua tripulação estão vivendo uma aventura, ou melhor, estão tentando conseguir uma. A vida não está sendo nada fácil para eles. Em primeiro lugar, Jack ainda não conseguiu um jeito de libertar o Pérola Negra da garrafa de vidro (acontecimento do filme anterior, Piratas do Caribe: Navegando em Águas Misteriosas). Ele e sua tripulação também não estão tendo muita sorte para fazer suas pilhagens, e justo quando parecem ter o plano perfeito que consiste em roubar um cofre seguro e cheio de dinheiro, porém, novamente, as coisas não saem do jeito que imaginavam.

Sem o Pérola e dinheiro, Jack passa por uma crise emocional. Sua falta de credibilidade é tanta que até a sua tripulação o abandona em busca de algo que renda mais dinheiro, até mesmo o seu fiel amigo Joshamee Gibbs (Kevin McNally) o deixa. Completamente sozinho, exceto pela onda de má sorte que o segue,  Sparrow acaba descontando todas suas frustrações na bebida.
Essa nova fase do pirata está bem diferente, praticamente irreconhecível. É como se os dias de glória tivessem ficado para trás. Pelo menos essa é a impressão que Henry Turner (Brenton Thwaites) acaba tendo ao conhecê-lo pelado e bêbado em uma cela da prisão.

Henry é o filho único de Elizabeth Swann (Keira Knightley) e Will Turner (Orlando Bloom). Ele está decidido a quebrar a maldição de seu pai, mas para isso precisa encontrar o Tridente de Poseidon, pois quem possuir o tridente irá ter o controle de todos os mares e será capaz de quebrar as maldições. Sendo assim, o rapaz dedicou anos de sua vida estudando todas as lendas marítimas (até mesmo em outras línguas) e está crente de que Jack Sparrow pode ajudá-lo, sendo a resposta para todos os seus problemas. Tinha ouvido histórias impressionantes sobre o pirata, mas a realidade se mostrou bem diferente do que ele estava imaginando.

Apesar de desapontado, Henry resolve ajudar Jack acreditando que juntos podem encontrar o famoso tridente. E eles também acabam contando com a ajuda de Carina Smyth (Kaya Scodelario), uma jovem astrônoma super inteligente. Tudo o que ela tem é um diário de seu pai, que ela nunca conheceu, e acredita que o amor pelas estrelas é algo que os une, sem contar que seu objetivo é conseguir ler o mapa que nenhum homem consegue ler (outra herança de seu pai, que colocava esperanças dela conseguir desvendar tal enigma).
Correndo contra o tempo Jack, sua tripulação (eles retornaram após receber uma quantia de dinheiro), Henry e Carina partem a uma aventura para tentar encontrar o Tridente. Eles precisam fugir da marinha britânica que está o seguindo, além de precisarem lidar com a ameaça de Salazar (Javier Bardem) que busca vingança contra Jack por conta do passado comum entre eles.  

E ao longo dessa aventura, eles se encontram com o capitão Hector Barbossa (Geoffrey Rush), que está disposto a ajudar. Barbossa teme o poder que Salazar pode conseguir caso consiga o Tridente de Poseidon, e para impedir isso ele está disposto a tudo. Ele é um pirata, sua vida inteira se resume ao mar, de modo que deixar essa vida para trás para viver no campo não é uma opção para Barbossa. 

Sou uma grande fã de Piratas do Caribe, então quando fiquei sabendo que iriam lançar outro filme para a franquia não pude deixar de me sentir animada. E devo dizer que "Piratas do Caribe: A Vingança de Salazar" acabou superando as minhas expectativas. Tinha medo de ficar algo maçante, afinal de contas não é fácil fazer sequencias para um filme, nem sempre acabam sendo tão bom como o original. A franquia começou em 2003  com "Piratas do Caribe: A Maldição do Pérola Negra" e manter a qualidade e despertar o interesse do público em todos os filmes é difícil.

Nesse novo filme vemos uma nova fase de Jack Sparrow, que pode causar certa estranheza na maioria. Ficando bêbado durante muitas cenas, parece que ele está sem ambições, que deixou para trás aquele pirata incrível que costumava a ser. Contudo, apesar disso, ele ainda continua tendo uma mente geniosa como há anos atrás e o seu talento para fazer inimigos e se meter em confusão não mudou. E ao longo do filme vemos o personagem voltando a ser quem era.

Outra coisa que eu gostei no filme foi o fato de terem explorado um pouco do passado do Jack, mostrando a sua juventude e como conseguiu ganhar o apelido "Sparrow". Também descobrimos algumas informações a respeito do capitão Barbossa. E o melhor de tudo ficou guardado para o final: um reencontro entre a
Elizabeth Swann o e Will Turner. A sensação que eu tive assistir "Piratas do Caribe: A Vingança de Salazar" era de que um ciclo estava se fechado, eu me emocionei bastante.

Ficha Técnica
  • Título: Piratas do Caribe: A Vingança de Salazar
  • Duração: 2h 09min
  • Direção: Joachim Rønning, Espen Sandberg
  • Gêneros: Aventura, Fantasia, Ação
  • Elenco: Johnny Depp, Javier Bardem, Brenton Thwaites, Kaya Scodelario, Orlando Bloom, Geoffrey Rush, Kevin McNally, Golshifteh Farahani

Curiosidades:
  • Primeira vez que Hans Zimmer não compõe a trilha sonora do filme. Geoff Zanelli assumirá sua missão. 
  • A princípio, o título do filme seria Piratas do Caribe 5: Os Mortos Não Contam Histórias (Dead men tell no tales). 
  • Johnny Depp, Geoffrey Rush e Kevin McNally apareceram em todos os outros filmes da saga. 
  • Christoph Waltz foi considerado para o papel do capitão Brand, mas precisou recursar a proposta. Em seu lugar ficou Javier Bardem, mas o nome do personagem foi trocado para capitão Salazar. 
  • Orlando Bloom e Adam Brown trabalharam juntos em O Hobbit: A Desolação de Smaug (2013) e O Hobbit: A Batalha dos Cinco Exércitos (2014). Já Johnny Depp e Javier Bardem aparecem em Antes do Anoitecer (2000). 

Um comentário:

  1. A fadiga do personagem e de Johnny Depp está escancarada na tela, mas não prejudica a sessão da tarde descompromissada proposta pelo estúdio. Sinceramente os filmes de ação não são o meu gênero preferido, mas devo reconhecer que Lego Ninjago, um dos melhores filmes animados superou minhas expectativas. Adorei está história, por que além das cenas cheias de diversão, realmente teve um roteiro decente, elemento que nem todos os filmes deste gênero tem.

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