Belgravia — Julian Fellowes
"Uma nova saga histórica, fascinante e irresistível, repleta de segredos e escândalosConheci esse livro quando recebi um convite da Editora Intrínseca para uma proposta de parceria pontual, eles iriam me enviar o livro para que eu resenhasse. Foi uma experiência muito bacana, senti que com essa oportunidade eu cresci um pouco como blogueira. Também foi ótimo poder conhecer uma obra do Julian Fellowes, já tinha ouvido falar muito dele por conta da famosa série Downton Abbey (que foi baseada em seus livros). De uma forma geral, Belgravia acabou superando as minhas expectativas.
Ambientada nos anos 1840, quando os altos escalões da sociedade londrina começam a conviver com a classe industrial emergente, e com um riquíssimo rol de personagens, a saga de Belgravia tem início na véspera da Batalha de Waterloo, em junho de 1815, no lendário baile oferecido em Bruxelas pela duquesa de Richmond em homenagem ao duque de Wellington.
Pouco antes de uma da manhã, os convidados são surpreendidos pela notícia de que Napoleão invadiu o país. O duque de Wellington precisa partir imediatamente com suas tropas. Muitos morrerão no campo de batalha ainda vestidos com os uniformes de gala.
No baile estão James e Anne Trenchard, um casal que fez fortuna com o comércio. Sua bela filha, Sophia, encanta os olhos de Edmund Bellasis, o herdeiro de uma das famílias mais proeminentes da Bretanha. Um único acontecimento nessa noite afetará drasticamente a vida de todos os envolvidos. Passados vinte e cinco anos, quando as duas famílias estão instaladas no recente bairro de Belgravia, as consequências daquele terrível episódio ainda são marcantes, e ficarão cada vez mais enredadas na intrincada teia de fofocas e intrigas que fervilham no interior das mansões da Belgrave Square."
Retrato do Meu Coração — Patricia Cabot
"No passado, a desengonçada Maggie Herbert vivia às turras com os meninos, entre os quais o futuro duque de Rawlings, mas tudo se resumia a provocações e brigas. Agora adultos, eles se reencontram. Porém tudo parece conspirar contra a paixão recém-descoberta. Será que os jovens conseguirão vencer preconceitos - dos outros e os próprios - em nome do amor?"
Desde nova que acabei me tornando uma grande fã dos livros da Meg/Patricia Cabot, então sempre que vejo um à venda nem penso duas vezes antes de comprar. E como eu já vinha acompanhando a série Rawlings, não consegui resistir e comprei o segundo e último volume da série. O livro é um romance de época — simplesmente amo —, em que acompanhamos o florescer da história de amor entre Maggie Herbert e Jeremy.
O enredo da história é envolvente e o fato da narrativa ser intercalada por Maggie e Jeremy é bastante interessante, pois dessa maneira permite que o leitor veja dois pontos de vista diferentes sobre a mesma situação, é uma técnica que eu gosto muito. A leitura é bem fácil e acaba fluindo bem rápido, e esse é um livro que eu recomendo para os fãs de romance, ainda mais os de época.
Untamed — P.C. Cast e Kristin Cast
"No quarto volume da série House of Night, Zoey descobre como a vida se complica quando seus amigos estão furiosos com você. Basta perguntar a ela, pois se tornou uma especialista no assunto. Mas mesmo rejeitada, ela não os culpa, sabe que é apenas uma consequência de seus próprios atos.
Neste quarto livro da série House of Night, Aphrodite tem novas visões sangrentas, que incluem uma grande guerra entre vampiros e humanos, liderada por Neferet, e a morte de Zoey. As mudanças ocorrem tão rápido que parece que toda a lógica desapareceu do mundo. Lealdades são testadas, mentiras serão reveladas, e um antigo mal será despertado. Zoey sente que deveria mudar o curso das coisas, mas ninguém parece ouvi-la."
Esse livro marcou minha vida quando eu tinha 13 anos. Não se tratava de nenhum fenômeno mundial, mas durante um bom tempo eu fui uma grande fã da série The House of Night. E na minha opinião, a série começou a decair nesse livro. Já não bastava todas as cagadas que a Zoey tinha cometido no livro anterior — nem nego que peguei antipatia da personagem no final do terceiro volume —, nesse começa a rolar umas paradas bem viajadas. Foi a partir dese momento em que eu comecei a perder o meu interesse pela série. Acredito que as autoras não precisavam ter prolongado tanto a história, acabou ficando algo bem cansativo que afastou alguns leitores. Elas poderiam ter feito algo melhor com poucos livros, e sem tantas reviravoltas.
Não Se Apega, Não — Isabela Freitas
"Desapegar: remover da sua vida tudo que torne o seu coração mais pesado. Loucos são os que mantêm relacionamentos ruins por medo da solidão. Qual é o problema de ficar sozinha? Que me desculpe o criador da frase “você deve encontrar a metade da sua laranja”. Calma lá, amigo. Eu nem gosto de laranja. O amor vem pros distraídos.O livro é uma mistura de realidade com um pouco de ficção, mas o que eu mais gostei durante toda a leitura é que a história da Isabela poderia ser minha, de você, da sua melhor amiga. É uma história que poderia ser de qualquer pessoa, pois você lê um trecho e pensa "Nossa, já aconteceu uma situação semelhante comigo" ou "Essa parte me lembrou totalmente da minha amiga". É uma história que mostra dilemas, situações e alguns problemas semelhantes a algumas coisas que nós passamos. Se trata de uma narrativa engraçada e bastante humanizada.
Tudo começa com um ponto-final: a decisão de terminar um namoro de dois anos com Gustavo, o namorado dos sonhos de toda garota. As amigas acharam que Isabela tinha enlouquecido, porque, afinal de contas, eles formavam um casal PER-FEI-TO! Mas por trás das aparências existia uma menina infeliz, disposta a assumir as consequências pela decisão de ficar sozinha. Estava na hora de resgatar o amor-próprio, a autoconfiança e entrar em contato com seus próprios desejos.
Parece fácil, mas atrapalhada do jeito que é, Isabela precisa primeiro lidar com o assédio de um primo gostosão, das tentações da balada e, principalmente, entender que o príncipe encantado é artigo em falta no mercado.
Isabela Freitas, em seu primeiro livro, narra os percalços vividos por sua personagem para encarar a vida e não se apegar ao que não presta, ainda assim, preservando seu lado romântico."
Alucinadamente Feliz: Um livro engraçado sobre coisas horríveis — Jenny Lawson
"Jenny Lawson está longe de ser uma pessoa comum. Ela mesma se considera colecionadora de transtornos mentais, já que é uma depressiva altamente funcional com transtorno de ansiedade grave, depressão clínica moderada, distúrbio de automutilação brando, transtorno de personalidade esquiva e um ocasional transtorno de despersonalização, além de tricotilomania (que é a compulsão de arrancar os cabelos). Por essa perspectiva, sua vida pode parecer um fardo insustentável. Mas não é.
Após receber a notícia da morte prematura de mais um amigo, Jenny decide não se deixar levar pela depressão e revidar com intensidade, lutando para ser alucinadamente feliz. Mesmo ciente de que às vezes pode acabar uma semana inteira sem energia para levantar da cama, ela resolve que criará para si o maior número possível de experiências hilárias e ridículas a fim de encontrar o caminho de volta à sanidade.
É por meio das situações mais inusitadas que a autora consegue encarar seus transtornos de forma direta e franca, levando o leitor a refletir sobre como a sociedade lida com os distúrbios mentais e aqueles que sofrem deles, sem nunca perder o senso de humor. Jenny parte do princípio de que ninguém deveria ter vergonha de assumir uma crise de ansiedade, ninguém deveria menosprezar o sofrimento alheio por ele ser psicológico, e não físico. Ao contrário, é justamente por abraçar esse lado mais sombrio da vida que se torna possível experimentar, com igual intensidade, não só a dor, mas a alegria."
A narrativa do livro segue com histórias surpreendentes, que vão desde suas consultas a psiquiatras até as viagens que realiza, mas isso passando por seus distúrbios, o relacionamento com sua família e o seu gosto pela taxidermia. São histórias que fazem o autor chorar de tanto rir de tão engraçadas que são, outras tem um tom mais reflexivo e algumas aproximam o leitor sobre as dificuldades de lidar com a depressão e outros transtornos.
O que eu mais gostei do livro foi a forma divertida que Jenny usou para abordar para tratar de suas doenças. Livros que abordam esses assuntos não são nenhuma novidade. Mas, com a sua dose exagerada de humor, Jenny conseguiu fazer algo totalmente diferente do que já existia. É um livro incrível, uma leitura incrível, e acho que todas as pessoas deveriam tirar um tempinho de suas vidas para lê-lo.
Espero que vocês tenham gostado da TAG, e dessa vez não vou indicar ninguém para responder. Quem se interessar pode responder e divirta-se fazendo isso!
Oie, amei seu blog e amei a TAG! Já quero fazer também! <3
ResponderExcluirBeijins ;*
http://onlydreams.com.br/
Oi Stephane, tudo bem com você?
ExcluirFico muito contenta que você tenha amado o blog <3 essa TAG é bem legal, se você fazer me manda o link que eu quero ver.
Bjs e volte sempre lá no blog!